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Coroa de diamantes e safiras da rainha D. Maria II vai a leilão

12 mai, 2021 - 07:44 • Lusa

A base de licitação começa nos 155 mil euros. A Direção-Geral do Património Cultural está a analisar a situação com vista a uma eventual compra.

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Várias joias que pertenceram a casas reais europeias, entre as quais a de Portugal, vão a leilão, em Genebra, pela Christie's. Entre as joias encontra-se uma coroa de diamantes e safiras que foi da rainha D. Maria II (1819-1853), com uma base de licitação de perto de 155 mil euros.

Segundo a descrição da leiloeira, trata-se de uma coroa cravejada de diamantes e safiras, com "uma notável safira birmanesa no centro".

A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), contactada pela agência Lusa aquando do anúncio do leilão, no final de março, afirmou que "está a analisar a situação e a obter todas as informações necessárias (relativamente a uma eventual aquisição)", através do diretor do Palácio Nacional da Ajuda, José Alberto Ribeiro.

O Estado tem previsto a efetivação do Museu do Tesouro Real, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, com abertura prevista para junho.

Em Genebra, a leilão vai também um conjunto de adornos, igualmente em safiras e diamantes, da coleção de Estefânia de Beauharnais, filha adotiva de Napoleão I (1769-1821), que foi grã-duquesa de Baden (1789-1860), por casamento com Carlos I, em abril de 1806.

O conjunto totaliza nove peças, incluindo uma tiara, um par de brincos, dois pingentes e broches, bem como um anel e uma pulseira, que vão à praça em lotes individuais.

Para este conjunto foram utilizadas 38 safiras originárias do Ceilão, atual Sri Lanka, segundo a leiloeira.

Um documento, encontrado no estojo, atesta que as joias foram oferecidas a Estefânia, sobrinha da imperatriz Josefina, que Napoleão adotou como filha em março de 1806, pela sua prima Hortense de Beauharnais.

Documentação relativa a Hortense, atualmente no Arquivo Napoleão, em Paris, "evidenciam a sua fortuna, entre 1817 e 1837, quando faleceu".

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