19 jun, 2024 - 09:48 • Aura Miguel
O Papa espera que o Dia Mundial dos Refugiados, promovido pelas Nações Unidas, que se assinala amanhã, possa ser uma ocasião “para dirigir um olhar atento e fraterno aos que são obrigados a fugir das suas casas, em busca de paz e de segurança”.
No final da Audiência geral desta quarta-feira, Francisco considerou que “somos todos chamados a acolher, promover, acompanhar e integrar os que batem às nossas portas” e disse rezar para que os Estados “se esforcem para assegurar aos refugiados condições humanas e a facilitar os processos de integração”.
Após as breves saudações aos fiéis de várias línguas, o Santo Padre pediu orações pelo “povo nobre e corajoso de China” e reafirmou o seu constante pedido para se rezar todos os dias pela paz. “A guerra é sempre, desde o seu início, uma derrota”, declarou.
Aos fiéis de língua polaca, o Papa recordou o Padre Michał Rapacz, mártir do comunismo, recentemente beatificado. “Rezemos para que o seu testemunho seja um sinal da consolação de Deus, nestes tempos assinalados pelas guerras”, afirmou. “Que o seu exemplo nos ensine a ser fiéis Deus, a responder ao mal com o bem, a contribuir para a edificação de um mundo fraterno e pacífico. E que o beato Padre Michał, interceda pela Polónia e pela paz no mundo!”, pediu Francisco.
Na catequese desta quarta-feira, o Santo Padre falou da importância dos Salmos, comparando-os a “uma sinfonia da oração, cujo compositor é o Espírito Santo”. E acrescentou: “Assim como nas sinfonias há vários movimentos, podemos também falar de diversos géneros de oração, seja ela pessoal ou comunitária de louvor ou de súplica”. Francisco aconselhou a todos meditar os Salmos, “pois inspirados por Deus, são sempre eficazes: ajudam-nos a ter uma oração menos centrada em nós mesmos, incentivando-nos a louvar, bendizer e agradecer”.