Tempo
|

28,02%
77 Deputados
28%
78 Deputados
18,07%
50 Deputados
4,94%
8 Deputados
4,36%
5 Deputados
3,17%
4 Deputados
3,16%
4 Deputados
1,95%
1 Deputados
4,02%
3 Deputados
  • Freguesias apuradas: 3092 de 3092
  • Abstenção: 40,16%
  • Votos Nulos: 2,93%
  • Votos em Branco: 1,39%

Total esquerda: 91Mandatos
Pan: 1Mandatos
Total direita: 138Mandatos
A+ / A-

Colóquio

​Portugal e Moçambique debatem deslocados de Cabo Delgado

07 jul, 2021 - 21:23 • Ana Lisboa

O colóquio "Cabo Delgado, o princípio, o meio e o resto" é uma iniciativa conjunta da ONGD Helpo e da Ordem dos Médicos da Região Sul que se realiza esta quinta-feira.

A+ / A-

A crise dos deslocados de Cabo Delgado, em Moçambique, vai estar em discussão esta quinta-feira no colóquio "Cabo Delgado, o princípio, o meio e o resto", uma iniciativa conjunta da ONGD Helpo e da Secção Regional do Sul da Ordem dos Médicos.

Em comunicado, a Helpo refere que a iniciativa surge "no contexto de uma crise humanitária sem precedentes", em que "um terço da população de Cabo Delgado se encontra deslocada".

Nesta província no norte de Moçambique "mais de 2500 pessoas morreram e perto de 800 mil, metade das quais crianças, foram obrigadas a sair das suas casas, a abandonar as aldeias, deixar tudo para trás, em fuga aos ataques armados que assolam a região desde 2017".

Daí, a importância deste debate, onde se vai discutir o "contexto de carências várias de uma região onde a grande maioria da população não conhece uma realidade fácil", onde as pessoas "se desabituaram de sonhar e onde o acesso aos cuidados de saúde, a uma educação e à oportunidade de uma vida digna, permanecem um desafio".

Neste debate vão participar "diferentes profissionais com experiência de trabalho no norte de Moçambique", que vão "refletir sobre o contexto e a situação dramática em que se encontram perto de 800 mil pessoas deslocadas de Cabo Delgado".

Assim, este encontro organizado em conjunto pela ONGD Helpo e pela Ordem dos Médicos da Região Sul, vai juntar "oradores de Portugal, que participam presencialmente no auditório da sede da Ordem dos Médicos e, em Moçambique, com participação online, numa cerimónia transmitida via streaming de acesso livre" marcada para esta quinta-feira, 8 de julho, às 18h30.

Entre os participantes, destaque para Margarida Loureiro, coordenadora em Pemba do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Pedro Martins, jornalista e correspondente da RTP em Moçambique, Joana Clemente, coordenadora geral executiva da Helpo, Sílvia Nunes, psicóloga da Helpo, com mais de 3 anos de experiência de trabalho em Cabo Delgado, Assif Osman, empresário em Pemba e membro da Confederação de Associações Económicas de Moçambique, e Carlos Almeida, coordenador de projetos da Helpo em Moçambique, onde vive e trabalha desde 2010, são os oradores deste colóquio, que será conduzido por António Perez Metelo, Presidente da direção da Helpo.

O trabalho da Helpo

A Associação Helpo é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento que desempenha a sua atividade desde 2008 em Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, chegando, atualmente, a cerca de 57.000 crianças.

A sua atividade centra-se na promoção do desenvolvimento através da educação e da nutrição.

A Helpo atua em 101 focos de intervenção, através da construção de escolas, bibliotecas, creches, centros de nutrição, cantinas escolares, sistemas de aproveitamento de águas pluviais, formação comunitária, educação para a saúde, assistência e formação contínua.

Esta ONGD financia estas atividades através de diversos programas, nomeadamente, Programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância, donativos livres, projetos financiados por agências internacionais e empresas.

Para conhecer melhor a Helpo, basta ir ao site da organização.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+