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Patriarca de Lisboa apela à solidariedade. “Uma nova normalidade de todos para todos”

01 abr, 2021 - 11:41 • Ângela Roque

Mensagem deixada durante a homília da Missa Crismal a que D. Manuel Clemente presidiu, na Sé Catedral de Lisboa.

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O cardeal patriarca de Lisboa disse, esta quinta-feira, que o futuro depende da solidariedade de que se for capaz hoje. A mensagem foi deixada durante a homília da Missa Crismal a que presidiu, na Sé Catedral de Lisboa, e que foi transmitida em direto pela Renascença.

“Adivinha-se muito o que há-de vir. Há quem preveja euforias, depois de tempos tão pesados, há quem manifeste mais cautela e baixe a expectativa e o prognóstico, há quem duvide que alguma coisa mude, além do aspeto sanitário. Seja como for, a nova normalidade terá certamente de ser mais capaz, e de todos para todos. O mundo global só sobreviverá assim”, afirmou na homília da Missa Crismal desta Quinta-feira Santa.

D. Manuel Clemente agradeceu ainda a solidariedade que tantos padres, instituições e comunidades católicas têm dado na crise que atravessamos.

“No tempo que atravessamos - em que necessidades de toda a ordem se agravaram, com doenças e solidões, com interrupções de trabalho e dificuldades de ensino, em confinamentos tantas vezes precários e sobrelotados - quero reconhecer e agradecer os muitos exemplos de solidariedade de sacerdotes, instituições e comunidades cristãs deram e continuam a dar, juntando-se assim a tudo quanto se tem realizado por parte da sociedade em geral.”

Aos padres da diocese, que renovaram as suas promessas sacerdotais nesta eucaristia, D. Manuel Clemente lembrou a responsabilidade quem têm em promover a solidariedade, para que ninguém seja deixado para trás. “Almejamos uma terra em que realmente caibam todos, com o que a existência de cada um requer, de companhia e cuidado, da conceção à morte natural. Este desígnio clama por solidariedade total. No que nos respeita, como sacramentos de Cristo Pastor, inclui clareza de doutrina e estímulo permanente junto dos que estão na primeira linha dos problemas e da respetiva solução.”

É nesta última eucaristia antes do Tríduo Pascal que os padres de cada diocese renovam as suas promessas sacerdotais diante do seu bispo, e se abençoam os óleos que serão usados nas cerimónias sacramentais do Batismo e Crisma, nas ordenações e na unção dos doentes.

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