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“É preciso dar esperança às pessoas e razões de viver”, alerta bispo de Viseu

24 jul, 2020 - 14:32 • Olímpia Mairos

D. António Luciano pede aos fiéis “partilha e solidariedade efetiva para com os pobres e mais necessitados”.

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O bispo de Viseu, D. António Luciano, numa mensagem aos seus diocesanos, por ocasião dos dois anos à frente da diocese, apresenta a esperança como o caminho para enfrentar e superar os momentos difíceis que o país atravessa devido à crise pandémica.

“Reconheço que estamos a viver em tempos complexos, diferentes, de pandemia e que a vida não é fácil para ninguém, nem para a Igreja, nem para a sociedade, mas vivo na esperança de um futuro renovado, apesar de termos um mundo mergulhado numa crise económica sem precedentes, numa crise de falta de emprego sem solução à vista e falta de solidificação das famílias e das suas necessidades básicas para viver uma com dignidade”, escreve o bispo de Viseu.

D. António Luciano admite que tudo isto “afeta a Igreja e as suas comunidades”, referindo que “há receios e medo perante a vida de todos e é constatado pelos responsáveis da saúde pública, mental e outras áreas da saúde, onde a pessoa humana entrou numa fase de desconfiança de tudo e em todos”.

“É preciso dar esperança às pessoas e razões de viver. Aqui a missão da Igreja e dos seus agentes pastorais e a dimensão da fé dos cristãos é indispensável para renovar a Igreja e trazer de novo uma filosofia sólida de valores à sociedade”, defende o prelado.

D. António Luciano alude também à sua ação pastoral “no contacto com as comunidades paroquiais”, para afirmar que tem “recebido muitos exemplos fantásticos de acolhimento dos responsáveis da Igreja e de um povo que ama a Igreja, os seus pastores e tem desejos de renovação eclesial e formação cristã”.

“Tem sido um trabalho gratificante e que eu espero que o novo plano pastoral diocesano ajude a renovar a vida da pessoa humana e das nossas comunidades”, acrescenta.

O bispo da Diocese de Viseu exorta ao empenho de todos “na renovação da Igreja Diocesana” e pede aos cristãos que “sejam verdadeiras pedras vivas e solidárias nesta construção da Casa do Senhor”.

“Uma Igreja renova-se com o empenhamento de todos, que ninguém fique de fora”, pede o prelado, referindo a “necessidade de mais vocações para a vida da Igreja e sacerdotais, leigos mais missionários e empenhados na vida da renovação da Igreja e cristãos e pessoas de boa vontade empenhadas na partilha e na solidariedade efetiva para com os pobres e mais necessitados da nossa diocese”.

Comentários
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  • Desabafo Assim
    25 jul, 2020 11:02
    Pois aí está a machadada na humanidade, a esperança. Sendo este o único animal que comporta a futuro no seu entendimento, esse mesmo animal é ferido de morte quando lhe comprometem essa visão. Vagueia entre nós a morte dos corpos, pois nem mesmo na arrogância natural que nos reveste sabemos quem vai ou quem fica. Um fica outro vai sem termos certeza alguma dessa escolha. Quem controla a hipófise que dá ordem ao organismo para anular o vírus? Que tem esse grão de mostarda de conhecido, esse que se rega pelo pensamento e manda segregar antibióticos. Pois todos têm a cura, a única cura possível. Sem esperança não há Homem pois ele é a esperança. A esperança é o tempo que faltava na equação que hoje é lúcido ao Homem, não se pesa, não se mede. Fazer contas e alimentarmo-nos de falsas ilusões, a grosso modo constatamos que três por cento da população mundial está condenada a ir e não há forma humana possível de anular essa praga, estamos com 1712 faltam-nos 298 mil, três meses depois novamente a roleta vai rodar. Vacinas para pessoas que não estão marcadas é um sucesso grandioso pois os números que nos são apresentados pelo global, do mundo, só três por cento vai padecer, uma pequena franja. Deus, na sua infinita sabedoria e misericórdia não dá ponto sem nó, nem uma folha cai ao chão sem o seu consentimento, a parede foi apresentada a todos, todos vêm a parede ou não? Vá lá, arrependam-se ou terá de ser necessário enviar também a encefalite letárgica como foi ao faraó.

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