20 ago, 2024 - 11:43 • Daniela Espírito Santo
A ministra da Administração Interna garante que é "cedo para fazer avaliação" do que aconteceu na Madeira, numa altura em que a ilha está a braços com incêndios há praticamente uma semana. Margarida Blasco admite estudar o reforço de meios aéreos na região.
Aos jornalistas, Margarida Blasco diz que "tudo tem de ser avaliado". "O fogo ainda está a lavrar. Estamos na fase de acabar com este fogo o mais depressa possível", admite, deixando para "depois" o rescaldo. Só nessa altura o Governo central irá "fazer a avaliação das necessidades e do que se pode melhorar", juntamente com "o Governo Regional da Madeira e com os madeirenses".
"Não posso responder agora, porque primeiro temos de ajudar aquelas pessoas", reforça.
Quanto a um eventual reforço de meios, especialmente no que diz respeito à introdução de mais um helicóptero no dispositivo de combate aos fogos, Blasco dá uma resposta similar. "A parte norte da ilha é muito escarpada e tem muitos ventos. Temos de ouvir os técnicos que estão a fazer a apreciação de como combater [as chamas]", defende.
"O Governo, neste momento, vai avaliar todas essas questões. E tudo o que seja para melhorar as condições dos madeirenses... nós podemos fazê-lo. Tudo aquilo que o Governo Regional entenda que necessita do Governo central... nós vamos sentar-nos e vamos estudar o melhor para as populações", assegura.
Sem entrar em polémicas políticas, a ministra da Administração Interna não faz "qualquer comentário" ao "timing" do pedido de ajuda ao Continente. "Os reforços foram quando foi possível irem, quando foi necessário responderem ao aumento dos fogos. Sei que foi pedido e foi concedido de imediato esse contingente", acrescenta, preferindo salientar a "solidariedade" dos operacionais continentais e dos Açores que, no entretanto, foram reforçar os esforços no terreno.
[notícia atualizada às 13h46]