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Juventude Socialista

"E se os partidos fossem pratos da ceia de Natal?"

26 dez, 2023 - 14:15 • Susana Madureira Martins

Jovens socialistas comparam PSD a um prato de polvo como "alternativa" ao de bacalhau ou o PCP a uma sobremesa de sonhos, o doce de Natal que é um "clássico". Para o Bloco de Esquerda fica guardada a comparação com o vinho, o "bom acompanhamento" para a refeição de consoada.

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A três meses das eleições de março, a Juventude Socialista (JS) comparou várias refeições habituais da consoada de Natal às diversas forças partidárias com assento parlamentar, calhando ao PS o prato de bacalhau, o "prato principal, o fiel amigo dos portugueses".

Numa publicação na rede social Instagram, a JS, liderada pelo deputado e dirigente nacional do PS Miguel Costa Matos, ensaia uma galeria de humor com o título "E se os partidos fossem pratos...na ceia de Natal?", começando precisamente pelo prato de bacalhau associado aos socialistas.

"Há quem não goste, mas é rico em proteína, vitaminas e com baixo teor de gordura. Sabe maravilhosamente bem, como nenhum outro peixe", lê-se na publicação.

Se o PSD fosse um prato na ceia de Natal, os socialistas apostam que seria de polvo. "Parece uma alternativa ao bacalhau, mas fica muito mais caro, porque tem braços para tudo", refere o texto.

A JS carrega nas tintas e lembra que "na última vez que esteve na ceia de Natal", o PSD teve "um braço para o 13º mês, outro braço para o subsídio de Natal, um braço para salvar o BES e outro para privatizar tudo isto", atira a JS que remata com um "E ainda faltam 4 braços".

Na imagem a seguir na galeria vê-se um prato de sonhos, uma das sobremesas típicas do Natal português. O parceiro do PS na Geringonça, de 2015 a 2019, é descrito como um "daqueles doces de Natal que são um clássico. Pode parecer antiquado, mas fazemos questão que esteja presente", lê-se no texto.

Na mesma linha, o Bloco de Esquerda é descrito como o vinho, "um bom acompanhamento para a sua refeição". Numa espécie de namoro pré-eleitoral, a JS conclui que o BE "não é para todos e deve ser ingerido em moderação".

A Iniciativa Liberal (IL) é comparada pela JS a um prato de caviar, que "tenta convencer todos que faz parte da típica mesa de Natal, mas sabemos perfeitamente que não é para todos os bolsos".

Ao Chega de André Ventura, a JS dedica o bolo-rei. "Tem um ar vistoso, colorido, quase excêntrico", lê-se no texto que acompanha a galeria de imagens, em que se acrescenta que "há 50 anos que quase ninguém gosta de fruta cristalizada".

Num trocadilho com o conceito de centro-direita partidário, a JS diz que o Chega "gosta de vir para o centro da mesa, mas ninguém lhe toca", concluindo que "só serve para torradas".

O Livre é o partido que a JS associa à aletria, referida como sendo uma sobremesa parecida "com o muito mais famoso e favorito arroz doce. Com canela fica sempre delicioso".

Para último fica o PAN (Pessoas, Animais e Natureza) que os jovens socialistas concluem que "não apareceu" na ceia de Natal. "Muita gente continua a recusar que o Seitan é uma opção igualmente viável para a ceia de Natal", lê-se no texto, numa referência ao veganismo defendido pelo partido liderado por Inês Sousa Real.

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