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Marcelo transmite "caloroso apoio" a Guterres para novo mandato na ONU

24 fev, 2021 - 17:53 • Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou hoje com António Guterres transmitindo-lhe "o seu caloroso apoio" à sua candidatura a um novo mandato de cinco anos como secretário-geral das Nações Unidas.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou hoje com António Guterres transmitindo-lhe "o seu caloroso apoio" à sua candidatura a um novo mandato de cinco anos como secretário-geral das Nações Unidas.

Esta informação foi divulgada através de uma nota no portal da Presidência da República na Internet, depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter formalizado o apoio de Portugal à recandidatura de António Guterres.

"O Presidente da República saúda, com grande júbilo, a recandidatura do engenheiro António Guterres, com quem já hoje falou transmitindo o seu caloroso apoio, a um novo mandato como secretário-geral das Nações Unidas", lê-se na nota.

Marcelo Rebelo de Sousa defende que António Guterres "é a pessoa certa para continuar a promover o imprescindível papel e a reforma daquela organização".

Segundo o chefe de Estado, a recandidatura de António Guterres "é uma excelente notícia para as Nações Unidas, porque demonstrou ser um brilhante secretário-geral", e também "é uma excelente notícia para Portugal, porque é um português de enorme valor".

O Presidente da República afirma esperar que o antigo primeiro-ministro português possa "continuar a ocupar o lugar mais importante da mais importante organização internacional".

Marcelo Rebelo de Sousa elogia António Guterres pelo "seu conhecimento dos grandes problemas do mundo, assente numa vasta carreira internacional e numa experiência ímpar ao serviço das Nações Unidas, designadamente no seu atual mandato".

Esse percurso, defende, demonstra que "o engenheiro António Guterres é a pessoa certa para continuar a promover o imprescindível papel e a reforma daquela organização, com vista ao aprofundamento da promoção da paz no mundo e do diálogo entre povos e culturas, à luz dos princípios da tolerância universalista e do respeito pela dignidade da pessoa humana".

No primeiro ano do seu mandato como Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa empenhou-se na candidatura de António Guterres ao cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), à qual apelou perante a Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2016.

O mandato de António Guterres como secretário-geral da ONU iniciou-se 20 dias mais tarde, em 01 de janeiro de 2017, e termina em 31 de dezembro deste ano.

Desde então, Marcelo Rebelo de Sousa declarou sucessivas vezes o apoio de Portugal à sua agenda de defesa do multilateralismo, do diálogo e do combate às alterações climáticas, em divergência com as posições do anterior presidente do Estados Unidos da América, Donald Trump, que iniciou funções na mesma altura, janeiro de 2017.

Em dezembro do ano passado, Marcelo Rebelo de Sousa anteviu "um horizonte de regresso ao multilateralismo" e um "novo tempo" para a ONU liderada por António Guterres, depois de "tempo perdido nos anos recentes".

Marcelo Rebelo de Sousa deixou esta mensagem numa cerimónia comemorativa do 75.º aniversário da ONU e dos 65 anos da adesão de Portugal a esta organização, no Salão Nobre da Assembleia da República.

Cerca de um mês antes, Donald Trump tinha sido derrotado nas eleições presidenciais norte-americano pelo candidato democrata, Joe Biden, que entretanto tomou posse como presidente dos Estados Unidos da América.

Em janeiro passado, António Guterres anunciou a sua disponibilidade para cumprir um segundo mandato de cinco anos entre 2022 e 2026.

As Nações Unidas deram início neste mês ao processo formal de seleção do próximo secretário-geral da organização, pedindo aos 193 Estados-membros que submetam os nomes de candidatos ao cargo.

O primeiro-ministro, António Costa, assinou hoje uma carta a formalizar a proposta do Governo português de recandidatura de António Guterres a secretário-geral da ONU.

Numa breve declaração aos jornalistas, o primeiro-ministro enalteceu a "liderança firme" de Guterres em cinco anos "particularmente difíceis" e defendeu a importância de reforçar as organizações multilaterais perante os grandes desafios e causas comuns da atualidade.

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