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​Autárquicas

Cristas diz que não volta a candidatar-se a Lisboa e critica estratégia do CDS

10 fev, 2021 - 13:55 • Eunice Lourenço

Ex-líder defende que deve ser alguém do seu partido a liderar coligação na capital.

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A ex-presidente do CDS Assunção Cristas diz que não será de novo candidata a Lisboa e critica a estratégia do CDS para as eleições autárquicas.

“Apesar do apoio das estruturas locais do partido, não estão reunidas as condições de confiança necessárias para ponderar uma candidatura”, escreveu Cristas na sua conta no Facebook.

Cristas dá três razões para esta posição que decidiu agora tornar pública: “A discordância da estratégia do CDS na negociação de uma coligação alargada com o PSD; o discurso contraditório da direção do CDS, que me considera simultaneamente responsável pela degradação do partido no último ano e uma boa candidata a Lisboa, somado ao parco interesse em falar comigo, num tempo e numa forma que fica aquém do que a cortesia institucional estima como apropriado; e os desafios profissionais que tenho pela frente.”

Assunção Cristas foi a candidata pelo CDS em Lisboa nas últimas autárquicas, em 2017, tendo alcançado 20%, um resultado superior ao da candidata do PSD, Teresa leal Coelho, que se ficou pelos 11%.

Por isso, defende que o critério para a negociação de uma coligação autárquica em Lisboa deve ser o dos resultados das últimas eleições. Lembra que foi assim em 1979, com a candidatura de Krus Abecasis.

“Entendo que é dever do Presidente do CDS trabalhar no sentido de construir essa coligação a par de um método para em conjunto ser desenhado um programa sólido e ambicioso. Até agora, isso não transpareceu. Penso, contudo, que vai a tempo de encontrar um bom nome, da área do CDS, para encabeçar uma coligação ganhadora”, escreve a ex-líder, que se mantém como vereadora na Câmara de Lisboa, mandato que pretende cumprir até ao fim.

“Ao longo destes anos, em conjunto com os demais vereadores do CDS, orgulho-me de termos sido uma oposição forte e construtiva, em estreita articulação com o CDS na Assembleia Municipal, nas freguesias e na estrutura concelhia do partido. Deixaremos um legado bem mais rico do que seria habitual para um partido na oposição. Cumprimos e cumpriremos até ao fim o contrato de confiança com os lisboetas”, garante Assunção Cristas.

A antiga ministra acrescenta que, depois de terminar o mandato autárquicos, irá focar-se “plenamente” na sua atividade profissional.

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Publicado por Assunção Cristas em Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
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