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PCP

Covid-19. Jerónimo de Sousa rejeita o "lay-off" sem fim à vista

25 mai, 2020 - 14:44 • Dina Soares

O secretário-geral do PCP foi esta manhã a São Bento apresentar as suas propostas para o programa de estabilização económica e social e o Orçamento Suplementar

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Jerónimo de Sousa, líder do PCP, não aceita um prolongamento "ad aeternum" do lay-off. O líder político manteve esta segunda feira um encontro com o primeiro ministro para uma primeira abordagem do programa de estabilização económica e social e do Orçamento Suplementar.

À saída, deixou um aviso: “Não tivemos certezas em relação ao lay-off e procuraremos dar a nossa contribuição para encontrar soluções. Mas em relação ao lay-off não é preciso não tornar banal o que é inaceitável: colocar o trabalhador entre a espada e a parede, ou seja, entre o desemprego e os salários cortados”.

O secretário-geral dos comunistas não quer fazer juízos precipitados sobre as propostas do governo, até porque não recebeu qualquer documento, e mostrou-se confiante de que algumas das suas medidas serão aceites.

Por exemplo, medidas "urgentes" ao nível dos salários, dos empregos, do reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos apoios às micro e pequenas empresas para fazer face aos efeitos da pandemia de covid-19, assim como a adoção de medidas de fundo para reforçar o aparelho produtivo nacional e diminuir a dependência do país face ao exterior.

"Pelo menos o Governo teve em atenção esse conjunto de dezenas de propostas que o PCP apresentou na Assembleia da República. Pode dizer-se que a sua justeza é tão relevante que, por certo, três ou quatro medidas o Governo considerará", anunciou, embora sem especificar essas mesas medidas.

Em relação à União Europeia, Jerónimo de Sousa sustentou que ainda "há uma dúvida imensa" sobre o caráter das decisões a tomar "pelo diretório" em Bruxelas e avisou que o financiamento "não pode chegar acompanhado de ameaças e de imposições das chamadas reformas estruturais", salientando neste ponto que o povo português "já está vacinado".

“O Governo tem de fazer pela vida e procurar conseguir os instrumentos financeiros necessários", advertiu Jerónimo de Sousa.

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