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O Conselho Nacional do PSD em dez frases (e um abraço)

17 jan, 2019 - 23:54 • Redação

O Conselho Nacional do PSD desta quinta-feira fica, para já, marcado pelo abraço emocionado entre Rui Rio e Luís Filipe Menezes, por críticas do líder do partido ao pedido diretas de Luís Montenegro e por uma polémica sobre como votar a moção de confiança ao líder do partido. Quer seja através de voto secreto ou braço no ar, o resultado da moção vai ser conhecido esta madrugada.

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"Em coerência, acho que nesta altura devemos cerrar fileiras à volta do líder do partido, ajudá-lo a arrepiar caminho em algumas coisas, tirar-lhe do lado alguns maus amigos que não o ajudam em coisa nenhuma, só se querem vingar através de Rui Rio de um passado que não gostavam". Luís Filipe Menezes, antigo presidente do PSD

"A Ferreira Leite quando vai à televisão, pretensamente ajudar Rui Rio, não vai. Vai atacar Pedro Passos Coelho, não vai ajudar Rui Rio". Luís Filipe Menezes, antigo presidente do PSD

“Não é fácil, depois de tantas divergências que nós tivemos, ouvir a intervenção do doutor Menezes. Isso é indiscutível. Sim, estou um bocado [emocionado]. Ora tivemos querela, ora não tivemos. Tivemos sempre muitas divergências”. Rui Rio, líder do PSD, após abraçar Menezes

"Mais uma vez, o doutor Rui Rio deixou de falar para o PS e ataca de uma forma - confesso que estou a medir as palavras - inusitada e despropositada um dos melhores quadros que o PSD tem, que é Luís Montenegro”. Hugo Soares, antigo líder parlamentar do PSD

O doutor Rui Rio demonstrou mais uma vez hoje que tem mais força para falar contra militantes do seu partido do que contra o primeiro-ministro de Portugal". Hugo Soares, antigo líder parlamentar do PSD

"O problema da inversão da tendência quando tem que ser feita em política, tem que feita como se fossem capazes de ter golpes de asa e eu não acredito que esta direção, depois do que fez ao longo destes nove meses, seja capaz de fazer isso". Pedro Pinto, presidente da distrital do PSD de Lisboa

“Nunca andei em manobras de corredores parlamentares ou jornalísticos, conspirando contra quem é legitimamente eleito. Muito menos, seria capaz de boicotar a atividade de quem foi democraticamente escolhido para trabalhar, para, no momento seguinte, poder reclamar que tudo está mal”. Rui Rio, líder do PSD

“Acrescentam os defensores da repetição das diretas que eu agora não as aceito, por medo, por falta de coragem e por estar agarrado ao lugar. Não foi seguramente a mim que me faltou a coragem. Faltou, sim, a quem há um ano atrás, na altura própria, não teve o arrojo de se assumir, poupando o PSD a este espetáculo pouco dignificante que estamos a dar aos portugueses”. Rui Rio, líder do PSD

“A proposta que nos é feita é a de fazer um frete ao Partido Socialista, abrindo-lhe as portas a uma vitória eleitoral fácil. E é, também, um aliciante convite ao nosso eleitorado para se encaminhar para a abstenção e para as alternativas partidárias à nossa direita”. Rui Rio, líder do PSD

“Quem está tão agarrado ao braço no ar é porque tem qualquer coisa para esconder no voto secreto”. Pedro Pinto, presidente da distrital do PSD de Lisboa

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