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Incêndio que começou no Seixal destruiu viaturas e mobiliza mais de 400 operacionais

11 set, 2024 - 13:54 • Jaime Dantas , Fábio Monteiro , João Pedro Quesado , Anabela Góis , Vasco Bertrand Franco

Alerta foi dado às 12h52. Chamas não estão controladas, mas não há relato de habitações em risco.

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Incêndio no concelho do Seixal visto da Praia de Paço de Arcos, na margem norte. Foto: José Sena Goulão/Lusa
Incêndio no concelho do Seixal visto da Praia de Paço de Arcos, na margem norte. Foto: José Sena Goulão/Lusa
Incêndio no Seixal. Foto: Vasco Bertrand Franco/RR
Incêndio no Seixal. Foto: Vasco Bertrand Franco/RR
Foto: Filipe Amorim/Lusa
Foto: Filipe Amorim/Lusa

Aumenta para 416 operacionais e 141 viaturas os meios que estão a combater um incêndio que deflagrou esta quarta-feira na localidade de Amora, no município do Seixal.

O vento forte está a dificultar o trabalho dos bombeiros, que ainda não conseguiram dominar as chamas.

Durante o dia chegar a estar envolvidos nas operações de combate ao fogo 11 meios aéreos.

Em declarações aos jornalistas no local, o segundo comandante do Comando Sub-regional da Proteção Civil, Miguel Silva, disse que as chamas destruíram alguns veículos.

“Temos a registar seis veículos danificados e uma moto, que estavam numa propriedade privada sem ninguém. Tendo em conta a rápida propagação que o incêndio tem devido ao vento forte, atingiu essa propriedade e esses veículos.”

Na zona há um paiol da NATO que continua a motivar especial atenção da Proteção Civil. “Neste momento, a nossa maior preocupação centra-se no paiol da NATO, embora o incêndio neste momento esteja a abrir mais do lado oposto”, sublinhou o comandante Miguel Silva.

O alerta foi dado às 12h52, depois de uma viatura se ter incendiado na autoestrada que passa naquela área, a A33. O fogo arde numa zona de pinhal - até ao momento, não há casas em risco.

Paulo Silva, autarca da Câmara do Seixal, disse aos jornalistas que "as laterais estão controladas" e que "a parte do meio é que está descontrolada". O incêndio "vai progredindo na zona central em direção e já entrou na Herdade da Apostiça", enquanto nas áreas de Belverde e Verdizela "não há qualquer perigo para as populações".

Junto da Herdade da Apostiça está o Depósito de Munições NATO de Lisboa, já em Fernão Ferro.

Em declarações à Renascença, o comandante Miguel Oliveira disse que o incêndio começou perto da autoestrada. De acordo com uma nota da Autoestradas do Baixo Tejo, o trânsito está cortado nas saídas da A33 para Belverde.

Fonte do Comando Sub-Regional da Península de Setúbal indicou à Lusa, perto das 15h00, que "há habitações e uma bomba de gasolina" nas proximidades do incêndio, mas a estrutura de socorro "não tem conhecimento de que estejam em perigo.

Segundo a SIC Notícias, "há já estradas cortadas para as zonas residenciais de Belverde e Aroeira", no concelho do Seixal, tendo em conta que o fogo deflagrou na zona de Belverde.

[Notícia atualizada às 21h37]

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