01 mar, 2024 - 08:44 • Olímpia Mairos
A GNR realizou, em 2023, 3.187 missões de combate inicial a incêndios florestais, informa esta sexta-feira a força de segurança.
“No que respeita ao combate a incêndios, durante o ano de 2023, a UEPS [Unidade de Emergência de Proteção e Socorro] registou, no âmbito do ataque inicial, 3.187 missões através das equipas helitransportadas e 484 intervenções por meios terrestres”, lê-se na nota enviada às redações.
Já no âmbito do ataque estendido, foram realizadas “47 intervenções por meios terrestres em auxílio aos meios de combate existentes”.
Segundo a GNR, “foram ainda realizadas 118 missões de busca e resgate em diversos ambientes, 18 missões no âmbito de matérias perigosas, 26 missões em ambientes aquáticos e subaquáticos e 186 missões com recurso a meios Unmaned Aircraft Systems (UAS), vulgarmente conhecidos como sistemas aéreos pilotados remotamente ou Drones”.
A força de segurança informa, ainda, que esteve presente “em três missões internacionais, integrando as Forças Operacionais Conjuntas (FOCON) projetadas para o teatro de operações na sequência do sismo que ocorreu na Turquia, através do Módulo de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas e nos incêndios florestais, no Chile e Canadá, através do Módulo Certificado de Combate a Incêndios Rurais, por meio do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia”.
Em comunicado, a GNR explica que a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR tem como responsabilidade “a execução de ações de prevenção e de intervenção”, em todo o território nacional, em situações de acidente grave e catástrofe, designadamente, nas ocorrências de incêndios rurais, no âmbito de matérias perigosas, de cheias, de sismos, de busca, resgate e salvamento em diferentes ambientes, bem como em outras situações de emergência de proteção e socorro, incluindo a inspeção judiciária em meio aquático e subaquático”.
Durante o mês de março, a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR vai promover diversas ações de sensibilização junto da população sobre a temática da proteção civil, “alertando para as medidas de autoproteção e mitigação do risco, aquando da ocorrência de catástrofes, bem como, demonstrando as capacidades da Unidade”.