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Táxis com mais de dez anos circulam até 2025

12 dez, 2023 - 13:17 • Lusa com redação

Período de adaptação à proibição de circulação de táxis com mais de dez anos prorrogado até dezembro de 2025. Nova portaria deverá ser publicada este mês.

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O Governo vai prorrogar por mais dois anos o regime transitório para que os táxis se possam adaptar à proibição de circulação de viaturas com mais de dez anos, revelou, esta terça-feira, fonte do Governo.

De acordo com fonte oficial do Ministério do Ambiente e Ação Climática (MAAC), uma nova portaria que consagrará a alteração "será publicada este mês”.

Segundo a portaria 294/2018, o registo de novos táxis está limitado a viaturas com dez anos no máximo, condição obrigatória para todos os veículos a partir de 1 de janeiro de 2024, sendo que o regime transitório para que todos os táxis se pudessem adaptar ao limite de idade iria "vigorar até 31 de dezembro de 2023".

"Atendendo às dificuldades económicas decorrentes da pandemia [de covid-19], da crise global na energia e dos efeitos da guerra na Ucrânia”, que deixaram o setor do táxi com pouca capacidade para a renovação da frota e geraram problemas de resposta da indústria no fornecimento de bens, “as associações representativas do setor do táxi vieram chamar a atenção para as dificuldades que estavam a sentir na renovação das frotas", indica o Ministério.

Desta forma, "de forma a garantir que não haverá rutura no serviço público de táxi, iremos proceder, com caráter de absoluta excecionalidade, à prorrogação, por mais dois anos, até dezembro de 2025, do período transitório para o cumprimento do limite da idade que foi estabelecido anteriormente", lê-se na nota.

Em 01 de novembro entrou em vigor o novo regime jurídico do transporte de passageiros em táxi, reafirmando a sua função de serviço público e reintroduzindo o conceito atualizado de idoneidade, como um dos requisitos essenciais para o exercício da atividade.

No decreto-lei 101/2023 é salientado que o executivo "reconheceu as alterações climáticas como um dos desafios estratégicos da sua ação governativa" e que a modernização do setor do táxi faz "parte da estratégia de melhoria do transporte público" e "promoção de um conceito de mobilidade sustentável", na perspetiva de descarbonização das cidades e soluções de transporte.

Táxis com tarifas intermunicipais mais baratas

A nova lei prevê a agregação de municípios para acabar com a tarifa de retorno reduzindo preços, além de flexibilizar contingentes e apostar na digitalização.

As licenças detidas pelos operadores de táxi passam a ser geridas a nível intermunicipal. Através dessa agregação de concelhos -- dois ou três, por exemplo --, será possível obter-se um serviço mais barato, já que acaba a tarifa de retorno.

As autoridades de transportes "podem definir contingentes sazonais através da sua deslocação entre territórios que integrem um mesmo acordo de gestão intermunicipal do transporte em táxi" ou por recurso à abertura de concursos para licenças especificamente para o efeito, e "nas freguesias de baixa densidade populacional que integrem os municípios objeto do acordo intermunicipal, deve ser previsto um lugar de "praça fixa" na sede de freguesia ou em lugar a definir".

Os serviços de transporte em táxi são prestados "a taxímetro", "a percurso" ou "a contrato, celebrado por acordo reduzido a escrito ou em suporte digital" e o regime de tarifas será definido "em regulamento, a aprovar pela AMT [Autoridade de Mobilidade e Transportes], que estabelece as regras gerais de formação dos preços em função dos tipos de serviço", no prazo de um ano.

As autoridades de transportes podem fixar tarifas específicas aplicáveis ao seu território, nomeadamente, tarifas "a percurso", intermunicipais, específicas "como aeroportos ou terminais de cruzeiros", sazonais, nas regiões com forte atração turística, ou "tendo em conta datas festivas", como Natal, Ano Novo ou feriado municipal, progressivas, e "pacotes de viagens em combinação com títulos mensais de transporte coletivo ou serviços de mobilidade partilhada".

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  • EU
    12 dez, 2023 PORTUGAL 16:36
    Primeiro foi o IUC que faleceu, após uns dias nos cuidados intensivos do Partido Socialista. Depois foi a INSPECÇÃO periódica das MOTOS que recebeu reanimação para viver mais UM ANO. Agora são os TÁXIS, pois sabem que a eutanásia ser-lhes-á administrada daqui a DOIS ANOS. Se EU fosse político faria a CONTAGEM dos IUCs mais os MOTOs e mais os TÁXIs e CHEGAria à CONCLUSÃO que esses números CHEGAvam para ganhar no próximo dia 10 de Março. Assim sendo, os OUTROS escusam de PERDER TEMPO, porque a teia está tecida. E assim continuaremos a VIVER enquanto o VENTO ( AR ) nos CHEGAr de graça.

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