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Matosinhos

Operador do 112 disse a homem que apanhasse táxi para o hospital? INEM desmente

30 set, 2022 - 11:41 • Celso Paiva Sol

O homem, que estava numa padaria queixava-se de fortes dores abdominais e falta de ar, acabou por morrer. Foi aberto um inquérito para apurar todas as circunstâncias deste caso.

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O INEM desmente a notícia, segundo a qual o seu Centro de Orientação de Doentes Urgentes – CODU terá recusado assistência a um homem, que mais tarde viria a falecer em Matosinhos.

A notícia avançada pelo jornal Correio da Manhã refere que o CODU terá sugerido ao utente, de 58 anos, que “apanhasse um táxi”.

Numa nota emitida durante a manhã, a direção do INEM revela que a pessoa que ligou para o 112 – que não era o utente que precisava de ajuda – recusou a transferência da chamada para o SNS24, dizendo que iria chamar um táxi.

De acordo com este esclarecimento, este contato foi feito às 15h20 da passada quarta-feira e, mais tarde, entre as 15h33 e 15h39, foram recebidos novos telefonemas dando conta do agravamento do estado de saúde da vítima, que estava numa padaria e se queixava de fortes dores abdominais e falta de ar.

Nessa altura, alega o INEM, foi acionada uma ambulância dos Voluntários de Leça do Balio e uma VMER do Hospital de S. João no Porto.

No local encontraram a vítima em paragem cardiorrespiratória, acabando por declarar o óbito pouco depois das 16h00.

O INEM revela ainda que abriu um inquérito para apurar todas as circunstâncias deste caso.

Contudo, a notícia publicada pelo matutino revela uma versão diferente dos factos. Citando a pessoa que fez os telefonemas para o 112, a empregada da padaria em Matosinhos, o Correio da Manhã escreve que o operador do CODU terá dito que não se tratava de uma emergência e sugerido que o utente apanhasse um táxi – caso quisesse ir ao hospital.

A mesma fonte revela que foi o taxista, entretanto chamado ao local, que telefonou de novo para o CODU.

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