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Mais de 20 mil aderem à mobilidade gratuita em Lisboa

24 ago, 2022 - 17:26 • Redação

A medida insere-se nas metas de sustentabilidade desenvolvidas pelo município de Lisboa.

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Um total de 447 jovens até aos 23 anos e de 20.638 maiores de 65 anos aderiram à medida de transportes públicos gratuitos da Câmara Municipal de Lisboa.

A promessa eleitoral do autarca Carlos Moedas passou a estar disponível para os cidadãos do concelho de Lisboa com idade igual ou superior a 65 anos no final do mês de julho e, desde então, a adesão ao passe Navegante Urbano 3.ª Idade registou um aumento de 25%, segundo dados dos Transportes Metropolitanos de Lisboa.

Após inscrição para a gratuitidade, os idosos têm acesso imediato à mesma nas redes da Carris, Metropolitano de Lisboa e CP - Comboios de Portugal, desde que seja válido o título Navegante.

As inscrições para os jovens estudantes residentes de Lisboa com idades entre os 13 e os 23 anos abriram na semana passada, dia 16 de agosto. No entanto, estes apenas poderão beneficiar da gratuitidade a partir do mês de setembro, nas redes da Carris, Metropolitano de Lisboa, CP e Fertagus.

Como resposta à baixa afluência de jovens na primeira semana de inscrições, a Câmara de Lisboa justifica, à Lusa, que "as adesões de jovens terão certamente maior expressão a partir da data em que for possível carregar igualmente o título de setembro, que só acontecerá a partir de 26 de agosto”, considerando que esta faixa etária apenas terá acesso ao transporte gratuito a partir de setembro.

Até ao momento, 318 inscrições advêm de jovens entre os 13 e os 18 anos (com o passe 13_18) e as restantes 129 inscrições pertencem a estudantes do ensino superior até aos 23 anos (com o passe Sub23).

Para aderir à medida de transportes gratuitos em Lisboa, que se insere nas metas de Sustentabilidade Ambiental do Município de Lisboa, os jovens estudantes e os idosos devem, para além de ter idades compreendidas entre o estipulado, ter a morada fiscal no concelho de Lisboa.

Assim, ficam de fora os estudantes de ensino superior que não residam no concelho de Lisboa. Em declarações à agência Lusa, a Câmara Municipal de Lisboa defende que “este é um processo e um acordo evolutivo, que será permanente avaliado e monitorizado para procurar, sempre que possível, encontrar mais soluções”, relativo aos não-residentes do concelho.

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