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Agricultores do Sul solidários com produtores arrasados pelos incêndios

25 jul, 2022 - 18:12 • Rosário Silva

Mesmo num ano difícil para a agricultura, por causa da seca, e com todas as medidas restritivas em curso, os agricultores são chamados a ajudar “em géneros, palha e concentrados, para a alimentação animal”.

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A ACOS, Associação de Agricultores do Sul, decidiu participar na ação de solidariedade para com os agricultores dos concelhos afetados pelos grandes incêndios dos últimos dias, nomeadamente em Murça, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.

“Os agricultores que se disponibilizarem para ajudar os seus pares que foram vítimas dos incêndios podem contribuir com a entrega de palha, feno e concentrados para alimentação animal”, indica uma nota, enviada à Renascença, da ACOS.

À semelhança de outras ações de solidariedade, esta associação reúne em Beja os contributos dos seus associados e de outros agricultores que se queiram associar à campanha organizando,” logo que tenha carga suficiente, o envio dos donativos para os respetivos concelhos”.

A campanha de solidariedade com os agricultores assolados pelos incêndios foi desencadeada pela CAP, a Confederação dos Agricultores de Portugal.

Esta estrutura que representa o setor agrícola recorda que “o incêndio que assolou os concelhos de Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e principalmente o concelho de Murça, onde ardeu, até ao momento, mais de metade da sua área territorial”, acabou por destruir “à sua passagem áreas de floresta, castanheiros, olival, vinha, apiários e, principalmente, as áreas de pastagem, as instalações agrícolas e as reservas alimentares existentes”.

Além de outros problemas, é referido, “urge responder com rapidez e eficácia aos produtores pecuários afetados”, aproximadamente “uma centena, com um efetivo de 600 cabeças normais, a esmagadora maioria de raças autóctones que neste momento não têm sequer palha para alimentar os seus animais”.

Mesmo num ano difícil para todos os agricultores, por causa da seca, com todas as medidas restritivas em cursos, a ACOS sublinha que “a cultura de solidariedade entre os agricultores leva-os a organizarem-se”, e apela “a todos os que solidariamente puderem ajudar, em géneros (palha e concentrados) para a alimentação animal”.

Os agricultores que pretendam contribuir deverão entrar em contacto com a ACOS para agendamento das entregas.

Além do pavilhão desta associação, como ponto de recolha de alimentação animal, foram ainda criados vários outros pontos de concentração de donativos em outras zonas do país, envolvendo outras estruturas ligadas ao setor.

Em Évora, as entregas pedem ser feitas no Centro de Desenvolvimento Agropecuário, em Santarém, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas e também no Agrupamento de Defesa Sanitária do Concelho da Guarda.

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