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estudo

Tabaco contribuiu para a morte de mais de 13 mil pessoas em 2019 em Portugal

25 jun, 2021 - 07:16 • Lusa

Fuma-se menos, mas, ainda assim, 17% dos portugueses com mais de 15 anos fumava todos os dias ou habitualmente.

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Mais de 13 mil pessoas morreram, em 2019, em Portugal por doenças atribuíveis ao tabaco, das quais 1.771 por exposição ao fumo passivo, segundo o Relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo da Direção-Geral da Saúde.

Fuma-se menos, mas, ainda assim, 17% dos portugueses com mais de 15 anos fumava todos os dias ou habitualmente.

As últimas estimativas elaboradas pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) apontam que 11,7% dos óbitos ocorridos em 2019 em Portugal tenham sido devido ao tabaco.

Das 13.559 mortes registadas, a maioria eram homens (10.815), refere o relatório, estimando que 1.771 óbitos tenham resultado da exposição ao fumo ambiental (561 por doenças cérebro-cardiovasculares, 425 por infeções respiratórias, 312 por doença respiratória crónica, 242 por diabetes mellitus tipo 2 e 220 por cancro).

A maior percentagem de óbitos atribuíveis ao tabaco registou-se no grupo etário dos 50 aos 69 anos (24,8%).

O relatório do Programa Nacional para a Prevenção do Controlo do Tabagismo (PNPCT) cita dados das Administrações Regionais de Saúde (ARS) que indicam que, em 2020, foram atendidos 6.129 utentes em primeiras consultas de cessação tabágica, o que representou um decréscimo relativo de 51,7% comparativamente ao ano anterior.

“Algumas consultas só mantiveram o acompanhamento de utentes já inscritos, não aceitando utentes de primeira vez”, sublinha.

No mesmo ano, foram realizadas 25.486 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica em Agrupamento de Centros de Saíde (ACES) e serviços hospitalares, uma quebra 39,2% face a 2019.

Nos 152 locais de consulta que se mantiveram a funcionar em 2020, o atendimento foi realizado de modo presencial em 62,8% das consultas realizadas, seguindo os moldes habituais, tendo as restantes sido realizadas por meios à distância, como videoconferência ou telefone.

Perante estes dados, a DGS conclui que “a situação pandémica fez diminuir tanto a procura de ajuda na cessação tabágica como a capacidade de resposta do SNS, em particular ao nível dos CSP [cuidados de saúde primários], devido à mobilização dos profissionais destas consultas para a resposta à pandemia por SARS-CoV-2”.

Relativamente ao trabalho de prevenção a nível local, em 2019 foram realizadas 268 iniciativas estruturadas de prevenção do tabagismo dirigidas à comunidade.

Foram abrangidas 192.013 pessoas, das quais 86.523 crianças e jovens em idade escolar, afirma o relatório, sublinhando que “devido à situação de pandemia, em 2020, assistiu-se a um assinalável decréscimo do número de atividades realizadas (54) e de população abrangida (14 651 pessoas, das quais 2616 em idade escolar).

A Direção-Geral da Saúde acrescenta, em comunicado, que apesar de a pandemia por covid-19 ter tido "um impacto significativo traduzido pela redução do número de locais e de consultas para a cessação tabágica, deixar de fumar com apoio comportamental e tratamento farmacológico aumenta de modo significativo o sucesso das tentativas".

Para os próximos dois anos, a DGS define nas suas linhas de orientação estratégica "a implementação de campanhas massivas de comunicação, proibições abrangentes à publicidade, promoção e patrocínio do tabaco ou ainda o apoio à cessação tabágica, nomeadamente através de aconselhamento breve nos cuidados de saúde primários ou do recurso ao SNS 24".

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  • Joaquim Santos
    25 jun, 2021 Tojal 13:47
    O vírus do tabaco é mais mortífero que o Covid-19, porém ninguém fala nele. claro que não! Dá dinheiro aos cofres do estado!

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