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Covid-19

Setor dos eventos agenda protesto contra "medidas inexplicáveis" do Governo

16 jun, 2021 - 22:03 • Lusa

Manifestação da Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos está marcada para 30 de junho.

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A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) vai manifestar-se a 30 de junho, em Lisboa, devido às "medidas inexplicáveis" do Governo para o setor, nomeadamente a obrigatoriedade de realização de testes à covid-19 nos eventos culturais.

Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) anuncia que irá realizar "uma nova manifestação, original e sem comprometer as regras atualmente em vigor, no próximo dia 30 de junho, em Lisboa", devido às "mais recentes medidas assumidas por Governo e Direção Geral da Saúde, em relação aos eventos".

A Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) esclareceu hoje que é "obrigatória" a realização de testes à covid-19 nos eventos culturais, quando o número de espectadores for superior a mil, em espetáculos ao ar livre, e a 500, em espaços fechados.

O esclarecimento da IGAC aconteceu horas depois de conhecida a norma da Direção Geral da Saúde (DGS), que especifica números diferenciados de participantes em eventos familiares, culturais e desportivos, a partir dos quais recomenda a realização de testes à covid-19.

O presidente da APSTE, Pedro Magalhães, citado no comunicado, refere que, "depois de todos na cultura e eventos, empresas e trabalhadores, terem tido um verdadeiro "annus horribilis" em 2020, havia a leve esperança, e sobretudo a extrema necessidade, que 2021 trouxesse bons ventos e mais trabalho".

"No entanto, as nossas autoridades continuam a tomar medidas inexplicáveis quase como se não entendessem a emergência pela qual estamos a passar", lamentou.

O dirigente da APSTE não compreende "como é possível determinar-se a obrigatoriedade de testes à covid-19 para os diferentes tipos de eventos sem assumir as despesas inerentes".

"A ideia é que sejam os organizadores a assumir este custo? Depois de mais de um ano sem trabalhar? Ou é imputar os mesmos aos consumidores? Criando ainda mais obstáculos para que voltem a participar em eventos? Entendemos que se tenha precauções, mas é muito irresponsável lançar-se uma bomba destas sem medir ou até assumir as consequências", considerou.


A Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE) diz que as novas regras sanitárias da Direção Geral de Saúde para eventos familiares, eventos desportivos e culturais vão prejudicar o setor, já por si, muito afetado pela pandemia.

Segundo Álvaro Covões, dirigente da APEFE, “mais de 90% das pessoas não vão estar disponíveis para pagar do seu bolso o seu teste que, muitas vezes, vai ser mais caro do que o próprio bilhete”.

Como consequência “vão deixar de ir a espetáculos, enquanto esta norma existir, e isso vai significar que as salas vão fechar, os artistas não vão trabalhar, os técnicos não vão trabalhar e muitas empresas provavelmente vão falir”, afirma o dirigente.

Perante as críticas dos empresários dos espetáculos, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, argumenta que as regras foram acertadas em diálogo com o setor.

“As regras foram definas pela Direção-Geral da Saúde e isso tem sido feito em diálogo e com o conhecimento do setor. Não queria acrescentar mais nada sobre isso”, afirma a ministra da Cultura.

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