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Covid-19. Ministra da Saúde preocupada com situação epidemiológica em Lisboa

28 mai, 2021 - 16:47 • Lusa

Marta Temido vincou que Lisboa não irá abrandar no confinamento para já porque "um concelho que tem 120 casos por 100 mil habitantes entra em alerta e quando repete esse valor permanece em alerta".

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A ministra da Saúde manifestou esta sexta-feira preocupação com a situação epidemiológica da covid-19 em Lisboa e adiantou que, a manter um número elevado de casos, as medidas a aplicar serão iguais às de "qualquer outro território".

"Lisboa tinha ontem [quinta-feira] 153 casos por 100 mil habitantes é, portanto, uma daquelas situações que nos preocupa, mas que tem um quadro muito distinto daquele que enfrentámos já no passado", disse Marta Temido aos jornalistas no final da reunião no Infarmed, em Lisboa, que reuniu peritos, o Presidente da República e membros do Governo.

A ministra sublinhou que "um concelho que tem 120 casos por 100 mil habitantes entra em alerta e quando repete esse valor permanece em alerta".

"Vamos todos trabalhar para que esses números não sejam atingidos, garantindo que as medidas que são aplicáveis num território são aplicáveis pelos mesmos critérios num qualquer outro território", vincou Marta Temido.

Segundo o boletim epidemiológico, a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a que tem mais novos casos confirmados, com 295 dos 598 registados esta terça-feira e um óbito.

Nas declarações aos jornalistas, Marta Temido destacou quatro mensagens referidas pelos peritos na reunião sobre a situação epidemiológica do país, sendo a primeira que "o impacto da pandemia de covid-19 na população portuguesa se modificou".

"Temos hoje os adultos mais jovens, entre os 20 e os 29 anos, como os principais alvos dos novos casos de infeção por SARS-CoV- 2 e, por outro lado, temos o grupo etário dos 40 aos 59 anos, como aquele que representa o maior número de hospitalizações, neste momento, e temos felizmente os idosos com uma incidência bastante baixa, sobretudo os mais de 80 anos, e uma letalidade que é muito baixa", salientou.

Realçou ainda que a incidência de óbitos acumulada a 14 dias é inferior a três, o que significa que o país está "claramente com um padrão diferente da situação epidemiológica".

Por outro lado, apontou, "a doença continua" e a sua incidência está "numa fase ligeiramente crescente", estando com um risco efetivo de transmissão de cerca de 1,07 calculado para os últimos cinco dias com uma heterogeneidade espacial.

"Neste momento, de todas as regiões do país, só a região Norte e a região do Algarve estão com um risco de transmissão efetivo inferior a 1", havendo, contudo, situações "mais preocupantes" e que "inspiram maior prudência, maior ponderação designadamente em alguns concelhos da Região de Lisboa e Vale do Tejo, mas não só".

A ministra destacou também o facto de a variante associada à Índia representar, neste momento, quase 5% dos novos casos sequenciado no mês de maio.

Apesar destas circunstâncias, a vacinação continua a ser a "melhor arma", disse, acreditando que no final do verão 70% da população adulta esteja vacinada.

"Estamos numa fase de transição entre o momento em que só tínhamos, por nós, a questão das medidas não farmacológicas, as máscaras, as lavagens de mãos, o distanciamento físico, os confinamentos (...) para o momento em que temos a expectativa de ter uma imunidade pela vacinação, mas esse é um momento futuro, no momento ainda estamos a tentar afirmar essa imunidade, essa vacinação mais alargada e daí a necessidade de manter a prudência", afirmou.

Em Portugal, a pandemia de covid-19 já provocou 17.022 mortes entre os 847.006 casos confirmados de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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