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Ranking das Escolas 2020

Públicas nunca estiveram tão longe dos lugares de topo. Escolas privadas registam as melhores médias, em 20 anos

21 mai, 2021 - 00:00 • Joana Gonçalves

A média das notas dos exames aumentou significativamente e, pela primeira vez, todas as instituições do top 20 têm média superior a 16 valores. Cerca de 99% dos escolas secundárias consideradas no ranking apresentam nota positiva.

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As médias das notas dos exames subiram pelo terceiro ano consecutivo, de acordo com o ranking das escolas 2020, divulgado esta sexta-feira. Nunca as médias foram tão altas, em 20 anos de ranking. As escolas privadas continuam a ganhar terreno e afastam as públicas dos lugares cimeiros.

O carácter excecional dos exames nacionais do ensino secundário, que só contaram como provas de ingresso ao ensino superior, parece explicar este aumento exponencial.

O Colégio Nossa Senhora do Rosário, do Porto, instituição de ensino com a melhor posição no ranking pelo sétimo ano consecutivo, apresenta um aumento de 2,13 valores e supera, pela primeira vez, a nota 17 na média de classificação externa das oito disciplinas mais concorridas.

A decisão inédita do Ministério da Educação de estabelecer que os exames nacionais não seriam levados em conta para a conclusão do ensino secundário foi justificada pela necessidade de reduzir o número de alunos nas escolas e vai repetir-se no presente ano lectivo.

À semelhança do que aconteceu no ano letivo anterior, não há nenhuma escola pública entre as 30 primeiras. O estabelecimento público mais bem classificado surge no lugar 36: a Escola Secundária Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim, regista uma média de 15,05, uma subida de quase três valores.

De acordo com a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, o ano lectivo de 2019/2020 registou, face ao ano anterior, uma quebra de 23% no número de provas realizadas em primeira fase.

O mesmo relatório aponta para um "forte aumento" do número de provas realizadas à disciplina de inglês e um acréscimo na ordem dos 40% nas disciplinas de Física e Química A e Biologia e Geologia.

Já as disciplinas de História A, Português e Filosofia apresentaram uma redução no número de provas de cerca de 50%.

A disciplina de Biologia e Geologia é a que apresenta a melhor média nacional (14,4), seguida de Matemática A (13,7) e Geografia A (13,7). Entres as provas mais concorridas, Português regista a pior média de classificação nacional (12,6).

Pela primeira vez, cerca de 99% dos escolas secundárias consideradas no ranking apresentam nota positiva, na médias das oito provas. Apenas duas escolas, com mais de 100 provas realizadas, obtiveram uma classificação média inferior a 10 valores.

Do universo de escolas consideradas no ranking 2020, em 16, pelo menos 50% dos alunos do 12.º ano são beneficiários de ação social escolar (ASE). Deste grupo, a grande maioria situa-se na região Norte (13) e as restantes pertencem ao Centro do país (3). A média de classificação externa em todas estas instituições supera os 11 valores.

Comentários
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  • Petervlg
    25 mai, 2021 Trofa 16:05
    a realidade vê-se mais a frente, com os alunos do privado, a ter notas menos boas, na faculdade ou até anularem as suas matriculas. falta-lhes algo, talvez universidades privadas...
  • António dos Santos
    21 mai, 2021 Coimbra 16:05
    Este resultado em relação às privadas, tem a ver, que nas privadas a escumalha dos sindicatos não metem as coutos, bem como, os professores são responsabilizados pelos resultados, no privado. No público é uma total bandalheira!! Só uma pequena percentagem são realmente BONS professores e fazem da sua profissão ministério, os restantes deixam andar. Isto acontece, pelas normas existentes de na avaliação e no final os aumentos são iguais para todos. ESTA É AA BANDALHEIRA E O ROUBO AO ERÁRIO PÚBLICO111
  • Professor do Público
    21 mai, 2021 Neste País 10:58
    Pudera: a escolher/seleccionar à cabeça, os alunos que vão frequentar o colégio - e os "cabeçudos" cheios de reprovações, os alunos com problemas, os turbulentos e indisciplinados, para esses "nunca há vagas" - que costumam ser o que há de melhor, e ainda por cima a inflacionar as notas, aí é facil estar no topo. Queria ver se esses colégios de betinhos conseguiam manter-se no topo, com meios insuficientes, computadores e NET pré históricos e a ter de ter a porta aberta a todo o tipo de alunos como as Escolas Públicas, e não apenas "à nata" da Sociedade ...
  • José J C Cruz Pinto
    21 mai, 2021 ILHAVO 10:07
    Alguém no seu perfeito juízo acredita na objectividade destes resultados? Não será melhor esperar pela(s) época(s) de avaliação no ensino superior, para então avaliarmos a bondade e qualidade do ensino - de todo ele, incluindo do das escolas privadas?

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