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Covid-19

Associação Cais só volta a vender a revista nas ruas em maio

21 mar, 2021 - 18:20 • Ana Lisboa

A instituição tem a decorrer uma campanha de angariação de fundos para poder ajudar os vendedores da revista que estão confinados desde meados de janeiro por causa da pandemia da Covid-19 e, por isso, não auferem qualquer rendimento.

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Apesar do início do desconfinamento, a Associação Cais vai continuar ainda a manter os vendedores da revista longe das ruas até ao fim de abril, por uma questão de precaução, dada a instabilidade da situação pandémica.

Só no próximo mês de maio é que se prevê que os 27 vendedores possam voltar a vender a revista Cais nas ruas de Lisboa, Porto, Coimbra e Almada.

Desde meados de janeiro, quando começou o segundo confinamento obrigatório por causa da Covid-19, eles deixaram de vender a habitual revista.

Impedidos por este motivo de trabalhar, a instituição decidiu ajudá-los com donativos para poderem fazer face às suas despesas.

O dinheiro é proveniente de uma campanha de angariação de fundos que está a decorrer.

Inês Braizinha, do gabinete de comunicação da Cais, explica que "enquanto não é possível voltar à rua para vendermos a revista impressa, tal como a conhecemos, decidimos, então, disponibilizar a revista online, portanto, numa versão digital no nosso site. A revista está aberta a todos os que a quiserem ler, não é preciso pagar para lê-la. Pedimos apenas que façam acompanhar este gesto de um donativo para conseguirmos continuar a apoiar os vendedores".

Os donativos podem ser feitos por transferência bancária, referência multibanco ou através dos botões de donativos das redes sociais no Facebook e no Instagram.

O dinheiro angariado destina-se para os vendedores pagarem as suas contas.

Esta responsável refere que "a Cais optou por dar diretamente o dinheiro aos vendedores, não lhes paga as despesas, dá-lhes o dinheiro e eles fazem essa gestão. A maioria dos vendedores utiliza o rendimento que a revista lhes dá para o pagamento das rendas, despesas, alimentação e medicamentos. O valor que damos é calculado com base no valor médio que cada um ganhava com a venda das revistas quando podiam vender. É um apoio muito importante e, pelo que nos vão dizendo e também pela experiência que temos em contactar com estas pessoas, faz muita diferença no dia-a-dia de cada um deles. É importante referir que com o ato da venda da revista, o vendedor recebe 70% do valor da revista que vendeu".

Quanto ao seu perfil, "a esmagadora maioria dos vendedores têm mais de 50 anos, é do sexo masculino e tem nacionalidade portuguesa. Temos apenas 5 vendedores imigrantes. Cerca de metade são homens sozinhos, ou seja, representam um agregado unipessoal e quase 70% vivem em quartos ou casas arrendadas".

Por outro lado, "muitos vendedores encontram-se numa situação de desemprego de longa duração, outros têm problemas de saúde que os impedem de ter outra ocupação. E também outros vêem nesta experiência uma ferramenta importante para poderem voltar a reingressar no mercado de trabalho", sublinha Inês Braizinha.

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