Tempo
|

28,02%
77 Deputados
28%
78 Deputados
18,07%
50 Deputados
4,94%
8 Deputados
4,36%
5 Deputados
3,17%
4 Deputados
3,16%
4 Deputados
1,95%
1 Deputados
4,02%
3 Deputados
  • Freguesias apuradas: 3092 de 3092
  • Abstenção: 40,16%
  • Votos Nulos: 2,93%
  • Votos em Branco: 1,39%

Total esquerda: 91Mandatos
Pan: 1Mandatos
Total direita: 138Mandatos
A+ / A-

Estudo

10% das pessoas que tiveram Covid-19 continuam com sintomas por 3 meses

25 fev, 2021 - 14:01 • Manuela Pires com Redação

Apesar de nas últimas semanas ter havido uma redução de novos casos na Europa, a OMS avisa que o novo coronavírus continua a propagar-se a um ritmo muito elevado.

A+ / A-

Veja também:


A Covid-19, ao contrário da gripe sazonal, deixa mazelas duradouras e os sintomas podem regressar muito depois da infeção estar curada. De acordo com um estudo divulgado, esta quinta-feira, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 10% das pessoas infetadas continuam com sintomas até três meses depois.

Os sintomas físicos são preocupantes: fadiga severa, aumento de danos no coração, pulmões e cérebro.

“Para alguns doentes a incapacidade depois da infeção da Covid-19 continua durante meses, o que tem consequências graves na economia, na saúde e no trabalho. É muito sério. Um em cada 10 doentes de Covid continua com sintomas durante 12 semanas e alguns por muito mais tempo”, disse o diretor regional para a Europa da OMS, Hans Kluge.

Estes dados constam de um num estudo do Observatório Europeu de Sistemas e Politicas de Saúde que faz um retrato das infeções, quantas pessoas estão doentes, informação sobre o diagnóstico, o tratamento e a forma como os países estão a tratar a pandemia.

“À medida que aprendemos mais, temos de ter a certeza que os doentes suspeitos ou com Covid-19 que têm sintomas novos ou persistentes têm de ter acesso a cuidados de saúde”, sublinhou Hans Kluge.

Apesar de nas últimas semanas ter havido uma redução de novos casos na Europa, a OMS avisa que o novo coronavírus continua a propagar-se a um ritmo muito elevado. “O numero de novos casos diminuiu para quase metade desde o final do ano passado, mas noutra perspetiva, o numero de casos agora é 10 vezes mais do que em maio do ano passado”, disse.

Os resultados do estudo foram revelados esta manhã na conferência de imprensa da OMS a partir da Dinamarca, que contou com o testemunho pessoal de um cidadão britânico, Richard Trulls, que foi infetado com o novo coronavírus em março do ano passado.

Em 2020, Trulls ficou isolado durante semana e ficou curado. Mas no outono, os sintomas regressaram outra vez. O cidadão britânico já fez tratamentos para fortalecer o organismo, mas continua a ser difícil. Passado quase um ano, não consegue caminhar mais do que cinco minutos, tentou regressar ao trabalho, mas não conseguiu.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+