23 fev, 2021 - 12:22 • Sandra Afonso
Não estranhe se encontrar alterações na informação energética, apenas nalguns produtos. A partir de março, as novas etiquetas vão estar visíveis, numa primeira fase, apenas em cinco grupos de eletrodomésticos: frigoríficos, congeladores, aparelhos de armazenagem de vinho, máquinas de lavar louça, máquinas de lavar roupa, máquinas combinadas de lavar e secar roupa, televisores e ecrãs.
Já as lâmpadas terão a nova etiqueta a partir de 1 de setembro.
Ainda segundo a ADENE - Agência para a Energia e a DECO, as alterações arrancam em simultâneo, nas lojas físicas e online.
O que muda?
A principal alteração está na escala de classes de eficiência energética, que regressa à forma original: de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). Ou seja, são eliminados os vários níveis de A e passa a existir apenas um.
“Nesta mudança os procedimentos de ensaio e de cálculo da eficiência energética de alguns produtos foram revistos, as classes energéticas da antiga etiqueta foram reescalonadas e a etiqueta tem um novo grafismo”, dizem as organizações.
A nova etiqueta energética tem ainda um código QR, que direciona o consumidor para a Base de Dados de Produtos Europeia e pictogramas, novos ou revistos, onde encontra informações adicionais sobre o desempenho e características dos artigos.
Que iniciativa é esta?
É financiada pela União Europeia, no âmbito do programa “Horizonte 2020”, com o objetivo de promover produtos mais eficientes na europa.
Em Portugal, está a ser implementada por dois projetos. A ADENE - Agência para a Energia, em coordenação com a Direção-Geral de Energia e Geologia, é responsável pela implementação do LABEL2020, que reuniu toda a informação sobre as alterações.
A DECO PROTESTE é responsável pela sua implementação ao nível dos consumidores, em colaboração com a Worten, é responsável pelo BELT (Boost Energy Label Take Up).Pode consultar aqui alterações das etiquetas e o impacte energético e ambiental de cada produto.