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​Protesto nos aeroportos. Trabalhadores do Estado recusam pagar estacionamento

18 fev, 2021 - 15:24 • Celso Paiva Sol

ANA-Aeroportos decidiu começar a cobrar uma avença aos elementos da PSP, GNR, SEF, Autoridade Tributária e Instituto do Mar e da Atmosfera que exercem funções nos aeroportos de todo o país.

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Os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro vão, na sexta-feira, ser palco de protestos por parte dos profissionais das forças de segurança e outros organismos públicos que trabalham naquelas infraestruturas.

Em causa está a avença de estacionamento que a ANA-Aeroportos decidiu começar a cobrar aos elementos da PSP, GNR, SEF, Autoridade Tributária e Instituto do Mar e da Atmosfera que exercem funções nos aeroportos de todo o continente e Ilhas.

Os representantes sindicais de todos estes organismos do Estado juntaram-se num protesto conjunto, considerando que providenciar estacionamento gratuito e seguro a quem desempenha funções essenciais para o funcionamento dos aeroportos não pode ser visto como uma cortesia, mas antes um imperativo normal de trabalho.

As estruturas sindicais sublinham, aliás, o esforço que lhes tem sido pedido durante a pandemia, com muito trabalho durante a noite e madrugada - relativo sobretudo a voos humanitários e de transporte de todo o tipo de equipamentos considerados essenciais ou urgentes.

Os sindicatos esperam que o Governo assuma a sua defesa junta da ANA-Aeroportos. No entanto, porque isso tarda em acontecer, decidiram avançar com a marcação de concentrações em frente aos Aeroportos de Lisboa, Porto, e Faro, marcadas para as 11h00 de sexta-feira.

Contactada pela Renascença, a ANA-Aeroportos explica que no atual contexto que o setor aeroportuário atravessa, é impossível manter regimes de exceção e que se vê por isso obrigada a aplicar aos serviços do Estado as mesmas regras que já usa com várias outras empresas e organismos que têm serviços nos aeroportos.

No mesmo esclarecimento à Renascença, a ANA adianta ainda que as avenças de estacionamento que propôs para os funcionários do Estado são a preços reduzidos e que está disponível para operacionalizar as novas regras com as direções das entidades abrangidas.

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  • Cidadao
    18 fev, 2021 Lisboa 18:56
    Viva o lucro seja como for, desde que seja lucro. Privados, é que é bom. Isto, é só um pequeno exemplo do que seria a Privatização Geral que o Pedro Passos Coelho tinha preparada, e a Iniciativa Liberal, hoje também defende.

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