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Vereador da Câmara de Lisboa demite-se após polémica com vacinas

16 fev, 2021 - 15:20 • Redação

Carlos Castro, a diretora do departamento de Higiene Urbana e elementos da Polícia Municipal e do Regimento de Sapadores Bombeiros foram vacinados com as sobras das vacinas que estavam destinadas aos lares de Lisboa.

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O vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, apresentou a demissão na sequência de uma polémica com vacinas para a Covid-19.

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, aceitou a demissão, refere um comunicado da autarquia.

“Serão remetidos às autoridades competentes todos os elementos apurados relativos à participação da Protecção Civil no processo de vacinação dos lares para avaliação externa e independente dos mesmos”, refere a nota da Câmara de Lisboa.

O vereador Carlos Castro, a diretora do departamento de Higiene Urbana e elementos da Polícia Municipal e do Regimento de Sapadores Bombeiros foram vacinados com as sobras das vacinas que estavam destinadas aos lares de Lisboa.


A Câmara de Lisboa “reitera a confiança no comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros, no comandante da Polícia Municipal e na diretora Municipal de Higiene Urbana, cuja vacinação decorreu por determinação de superior hierárquico e na convicção do cumprimento de todas as normas”.

O pelouro da Proteção Civil passará a ser assumido pelo vereador Miguel Gaspar, refere a autarquia.

No dia 9 de fevereiro, a Câmara de Lisboa fez saber que, na sequência da vacinação em lares e residências para idosos, sobraram 126 vacinas, uma média de 18 por dia.

Dando cumprimento às determinações das autoridades de saúde, indicou a autarquia, foram ministradas 26 doses das vacinas a elementos das equipas envolvidas diretamente da operação de inoculação nos lares, designadamente 15 enfermeiros e oito elementos da Proteção Civil municipal presentes no local da vacinação, entre os quais o vereador com a pasta respetiva, e também três elementos da Higiene Urbana, entre os quais a sua diretora, envolvidos no processo de recolha das seringas utilizadas na vacinação.

As restantes 100 sobras “foram ministradas a profissionais dos grupos constantes na primeira fase de prioridade definida” pela Direção-Geral da Saúde.

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