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Vacinação contra a Covid-19. Centros de saúde ainda sem listas

31 jan, 2021 - 13:54 • Marina Pimentel

Em declarações à Renascença, o presidente da Associação de Médicos de Medicina Geral e Familiar diz não poder pronunciar-se sobre "se é viável o cenário de conclusão do processo de vacinação dos prioritários até ao fim de Março"

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É “com expectativa e preocupação” que os médicos dos centros de saúde olham para a semana que hoje começa, durante a qual passarão a ter um papel decisivo da identificação, contacto e vacinação de todos os idosos com mais de 80 anos e das pessoas com mais de 50 com doenças graves.

Em declarações à Renascença, o presidente da Associação de Médicos de Medicina Geral e Familiar, Nuno Jacinto, diz que, para já, só está prevista "a administração de segundas doses em lares, a bombeiros e a profissionais de saúde". Quanto à vacinação dos mais velhos e doentes com mais de 50, os médicos aguardam ainda "pelas listas definitivas”.

Os médicos que trabalham nos centros de saúde e nas unidades de saúde familiar não conhecem também ainda os locais onde será feita a vacinação e a extensão do papel que vão ter no processo. Nuno Jacinto defende que “é preciso criar um sistema mais automático para contactar “os milhares de pessoas que agora fazer parte da lista de prioritários a vacinar, porque os médicos dos centros de saúde estão já em grande sobrecarga”.

Nuno Jacinto adverte ainda para a necessidade de serem criados em Lisboa e Porto ”grandes centros de vacinação num horário mais alargado, não só por causa da enorme sobrecarga de trabalho dos profissionais dos centros e saúde e unidades de saúde familiar, mas também porque muitos deles estão instados em prédios, com espaço exíguos ,às vezes mesmo sem salas de espera”.

Nestas declarações à Renascença, Nuno Jacinto diz ainda não poder pronunciar-se sobre "se é viável o cenário de conclusão do processo de vacinação dos prioritários até ao fim de Março, porque há muitas variáveis em jogo, nomeadamente o número de vacinas que entretanto cheguem, a agilidade do sistemas de marcação das vacinas e a criação ou não de centros especiais de vacinação”.

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