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Pandemia

Covid-19. ANA recorre a apoios do Governo e corta 20% nos tempos de trabalho

29 jan, 2021 - 19:33 • Ana Carrilho

Trabalhadores com remuneração base até três salários mínimos não sofrem cortes salariais. Acima desse valor, haverá uma redução de 20% no valor das horas não trabalhadas. Sindicato fala em "mal menor".

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A ANA - Aeroportos vai aderir ao apoio à retoma durante cinco meses, até ao final de junho, anunciou esta sexta-feira o diretor-executivo da empresa.

Numa carta enviada aos cerca de 1.100 funcionários, a que a Renascença teve acesso, Thierry Ligonnière informa que, já a partir da próxima segunda-feira, os trabalhadores da empresa que gere os aeroportos nacionais vão ter uma redução de 20% no horário normal, exceto a direção e os que têm horário de escala, sendo que, a partir de março, estes últimos também passarão a ter o horário reduzido.

O diretor-executivo da ANA ressalva, contudo, que a medida vai ser reavaliada mensalmente relativamente às necessidades reais da empresa em termos de tempo de trabalho.

Só que, desta vez, o impacto nas remunerações dos trabalhadores será significativamente menor do que o que ocorreu o ano passado.

Quem receber uma remuneração base até três salários mínimos (1.995 euros) não sofre qualquer corte. Quem ganhar acima desse valor terá uma redução de 20% no valor das horas não trabalhadas.

O CEO justifica a medida com os resultados negativos que a empresa e o grupo Vinci tiveram em 2020 por causa da pandemia e suspensão do tráfego aéreo mas também com a deterioração da situação sanitária que se regista neste início de 2021 e que impõe maiores restrições à circulação.

Thierry Ligonnière refere mesmo que “aumenta, entre todos nós, a apreensão sobre a situação da nossa empresa e das ações a implementar a curto prazo”.

Apesar responsável da ANA não se referir a nenhuma em concreto, à Renascença, o presidente do SITAVA – Fernando Henriques – diz temer “a nuvem” de um despedimento coletivo.

Por isso terão sido os próprios sindicatos a propor à empresa que aderisse às medidas de apoio adotadas pelo Governo, para proteger os postos de trabalho.

Quanto ao impacto sobre o rendimento dos trabalhadores da ANA, o sindicalista Fernando Henriques considera que é reduzido e, sobretudo, “um mal menor”, admitindo que o apoio à retoma poderá trazer “algum fôlego” até ao verão, à espera que, entretanto, seja possível recomeçar a viajar.

No ano passado, os aeroportos geridos pela ANA receberam menos de 15 milhões de passageiros, tendo registado uma quebra de 70% face aos 50 milhões de passageiros registados em 2019.

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