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Covid-19. Marcelo reduz refeições de Natal após críticas

23 dez, 2020 - 10:39 • Redação

Presidente da República dá o exemplo em tempo de pandemia. "Tendo visto que alguns epidemiologistas ficam sensibilizados de eu ter muitas refeições, já reduzi a uma refeição", disse Marcelo Rebelo de Sousa durante a entrega das assinaturas da candidatura presidencial.

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O Presidente da República anunciou esta quarta-feira que vai reduzir a uma o número de refeições de Natal com familiares, depois de uma onda de críticas.

"Tendo visto que alguns epidemiologistas ficam sensibilizados de eu ter muitas refeições, já reduzi a uma refeição. Já só só haverá uma refeição em casa, com cinco pessoas", explicou o Presidente da República, durante a entrega das assinaturas da candidatura presidencial.

"Já só haverá uma refeição em casa esta quarta-feira, com um máximo de cinco pessoas, é o mínimo dos mínimos", sublinhou o chefe de Estado, que vai limitar a atividade nos próximos dias.

Em entrevista esta semana à TVI, Marcelo Rebelo de Sousa disse que, em vez de um grande jantar de Natal, ia fazer quatro refeições diferentes com vários núcleos familiares, nos dias 23, 24 e 26, para evitar aglomerados em tempo de pandemia de Covid-19.

O Presidente da República disse na altura que ia almoçar fora, esta quarta-feira, num restaurante com a família que vem do Brasil, "em duas mesas espaçadas", porque são mais do que cinco pessoas. No mesmo dia, tinha previsto um jantar com os irmãos e cunhadas.

Na mesma entrevista, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que, na véspera de Natal, dia 24, ia jantar “com parte da família, são cinco”, e no dia 26 de dezembro nova refeição, com sete pessoas.

O Governo abrandou as medidas para o Natal e não referiu qualquer limite de pessoas nas reuniões familiares.

O Governo não estipulou limitações para as celebrações do Natal, mas nem por isso as famílias devem por de parte o bom senso e o respeito pelas regras sanitárias básicas.

Na primeira conferência de imprensa da DGS em que participou depois de ter estado de baixa, por estar infetada com Covid-19, Graça Freitas deu alguns conselhos para os festejos.

Recordando que Portugal conseguiu finalmente baixar os números de infeções e de óbitos ao longo das últimas semanas, a diretora-geral disse que “temos responsabilidade acrescida de, nestas festas, não retroceder no número de casos.”

Assim, Graça Freitas convida os portugueses a “transmitir os afetos com respeito pela distância de segurança” e manter as casas arejadas. “Há a ideia em Portugal de que não devemos ter as casas arejadas no inverno, porque podemos ficar doentes. Pelo contrário, devemos arejar as casas. O arejamento é uma das medidas principais para evitar a transmissão.”

“Agasalhemo-nos melhor, mas temos de arejar as nossas casas”, afirmou.

Dias antes, o subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, apresentou dez regras de ouro para um Natal com menor risco de propagação de Covid-19, nomeadamente tentar limitar os contactos familiares aos coabitantes, ou no máximo a quatro ou cinco pessoas foram da "bolha" familiar , com medidas de segurança para evitar contágios.

Marcelo promete fazer "campanha positiva"

Marcelo Rebelo de Sousa entregou hoje 12.747 assinaturas no Tribunal Constitucional para formalizar a recandidatura ao cargo de Presidente da República e prometeu fazer uma "campanha pela positiva", apresentando-se como "fator de estabilização, de pacificação e de compromisso".

"A minha ideia hoje é apresentar a candidatura e no futuro é fazer uma campanha pela positiva. Eu não irei fazer uma campanha atacando nenhum candidato nem nenhuma candidata. Direi exatamente aquilo que penso sobre o futuro do país", declarou o candidato aos jornalistas, à saída do Palácio Ratton, em Lisboa.

Acompanhado por meia dúzia de pessoas, que disse ser "um núcleo muito pequeno que ajudou a recolher as assinaturas", 12.747 no total, hoje entregues no Tribunal Constitucional, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu a todos os que contribuíram para a sua recolha, observando: "Não chegam ao número de há cinco anos, 15 mil, mas foi o que foi possível".

No seu entender, nesta campanha os candidatos devem falar sobre "os problemas que o Presidente eleito no dia 24 de janeiro vai ter entre mãos: a pandemia, a crise económica e social aprofundada, a recuperação do país durante anos, a tentativa de ir mais longe do que a recuperação, a superação dos fossos das diferenças, das desigualdades económicas, que se agravaram brutalmente e a manutenção do equilíbrio do sistema político".

"Sabem que eu sou defensor de estabilidade e de compromisso, nesse sentido, sendo um fator de estabilização, de pacificação e de compromisso na sociedade portuguesa. Eu acho que esses são os grandes temas - depois também a presidência portuguesa da União Europeia - sobre os quais os portugueses querem uma resposta", acrescentou.



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