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Coronavírus em Portugal

Mais de mil portugueses morreram devido à Covid-19 desde o início do ano

11 jan, 2021 - 14:39 • Joana Gonçalves

Em menos de duas semanas o novo coronavírus vitimou 1.019 pessoas em Portugal, um número que ultrapassa o total de óbitos da primeira vaga, durante os meses de março e abril.

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2021 ainda não soma duas semanas e Portugal regista já mais de mil mortes por Covid-19. Só nos primeiros onze dias do ano, 1.019 pessoas morreram no país devido à doença provocada pelo SARS-Cov-2.

Também o número de internamentos atingiu um novo pico, quer em enfermaira (3416), quer em unidades de cuidados intensivos (567). Nunca Portugal teve tantos infetados com o novo coronavírus. Há neste momento 109.312 casos ativos no país, um valor inédito desde o início da pandemia.

Perante estes números alarmanetes, o Governo prepara-se para decretar um novo confinamento geral, já a partir de quarta-feira. “Aquilo que podemos destacar destas audições [entre o Governo e os partidos com representação parlamentar] é um grande consenso de que, face aos números que temos verificado, é de facto necessário tomar medidas adicionais”, sublinhou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa depois da última reunião, entre o BE e o executivo liderado pelo socialista António Costa, em São Bento.

Já esta seguna-feira, António Costa adiantou, em declarações aos jornalistas, que “desde o último conselho de ministros tenho vindo a deixar muito claro que aquilo que será decretado será algo muito próximo do que tivemos no primeiro confinamento logo em março e abril, de forma a que as pessoas se possam ir preparando para a adoção dessas medidas.”

Entretanto, o executivo apela à população para se resguardar e não ficar “à espera que saia o novo decreto”, relembrando que é preciso reduzir os contactos ao estritamente essencial.

O estado de emergência decretado a 9 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde as 00h00 de 8 de janeiro, até dia 15.
Comentários
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  • Anónimo
    11 jan, 2021 Lisboa 16:17
    Vergonhoso! Mas o que importa é ter as escolas onde os aquecedores nem sequer funcionam abertas para os miúdos não aprenderem nada ao mesmo tempo que se infectam uns aos outros para que os papás possam garantir o lucro do grande capital! E se morrem 1000 em 11 dias que se lixe...

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