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Covid-19

Aberta nova ala para doentes respiratórios no hospital de Évora

11 jan, 2021 - 09:58 • Rosário Silva

Além da melhoria das instalações, o hospital de Évora quer recrutar mais profissionais de saúde, sobretudo enfermeiros, o que não está a ser fácil. “Recebemo-los de braços abertos e serão muito bem-vindos”, garante a presidente da unidade hospitalar.

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O serviço de urgência da área dedicada a doenças respiratórias (ADR-SU) do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), cuja ampliação entrou em funcionamento este domingo, mais do que duplicou os postos de atendimento, passando de 12 para 26.

“A nova ala que apresenta um acréscimo de 14 postos de atendimento, representa um desafogo para o hospital, tendo sido possível mais do que duplicar o número de postos de atendimento”, revelou aos jornalistas, na apresentação das instalações, Rui Matono, o diretor do Serviço de Urgência (SU) do HESE.

O novo espaço, que estava a ser organizado para outros fins, acabou por ser transformado numa ala para doentes respiratórios em virtude da pandemia. Depois de tudo devidamente autorizado e com financiamento garantido, foram necessários dois meses para colocar a funcionar esta nova área, tão necessária por estes dias.

“Estamos num momento critico, muito grave, da pandemia em Portugal, e a zona do Alentejo não é diferente. Pode às vezes estar em contraciclo com o resto do país, mas neste momento está como em todas as regiões, a aumentar”, constata Rui Matono que é também o coordenador da “task force” para a Covid-19.

O médico recorda que chegaram a estar “cerca de 40 doentes num espaço onde potencialmente só podiam estar 14, 15”, o que levou o hospital, recorde-se, a interromper por várias horas a entrada de doentes com orientação CODU.

“Esta duplicação pode não ser suficiente, mas é a possível por agora”, justifica o clínico, esperando que com esta nova ala, “possam ser acomodadas mais pessoas, evitando interromper a entrada de novos doentes”.

O diretor do SU do HESE destaca a existência, neste novo espaço, de uma sala de reanimação e três salas da pressão negativa ou também chamadas salas do isolamento, todas com “ligação por monotorização e telemetria a uma central”.

“É uma zona do serviço de urgência e não uma zona de internamento”, sendo que o “grosso do atendimento vai ser feito numa sala aberta com capacidade para oito doentes”, realça o médico Rui Matono.

Já para a presidente do conselho de administração do HESE, Maria Filomena Mendes, “abrir este espaço no nosso hospital, neste momento, duplicando os postos de atendimento, é decisivo e crucial para conseguirmos dar uma melhor resposta a quem precisa de cuidados hospitalares”.

Uma resposta que passa também pela contratação de mais profissionais, o que não está a ser nada fácil.

“Apesar de termos conseguido contratar 40 enfermeiros e 60 assistentes operacionais, ainda precisamos de mais pessoas, principalmente enfermeiros e médicos”, refere a responsável, assegurando que “estamos abertos ao recrutamento”.

“Temos tido candidatos e todos os que apresentam um perfil e um currículo que se adequa às nossas necessidades, têm sido contratados, mas precisamos de mais, por ordem, enfermeiros, médicos e assistentes operacionais que queiram juntar-se à equipa do hospital de Évora, nós recebemo-los de braços abertos e serão muito bem-vindos”, acrescenta Maria Filomena Mendes.

Além da nova área dedicada a doenças respiratórias, o hospital eborense conta também, desde o fim-de-semana, com uma nova unidade de cuidados intensivos (UCI) para doentes com Covid-19, com cinco camas, de 11 previstas, e que se juntam às oito já existentes.

“A nossa estratégia tem sido criar instalações para tratar doentes covid, mas sempre salvaguardando a saúde e a segurança dos nossos profissionais”, sublinha a presidente do conselho de administração, adiantando que atualmente estão “66 doentes internados, no total”.

A responsável apelou também a quem não necessita dos serviços hospitalares, que não deve sobrecarregar o serviço de urgência, já que estará a limitar a capacidade de atendimento do hospital.

“Como esperamos que a situação mantenha nas próximas semanas, um nível de procura bastante elevado, fica o nosso apelo para quem envia os doentes, que tenham a capacidade de perceber se efetivamente esses doentes precisam realmente de cuidados hospitalares”, acentua.

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  • Mariana Barroso
    14 set, 2022 Borba 10:59
    Um familiar partiu um pulso foi colocado gesso onde se deve deslocar para consulta pff.

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