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Banco Alimentar recebeu 60 mil novos pedidos de ajuda este ano

31 dez, 2020 - 16:00 • Henrique Cunha

O ano da Pandemia fica marcado “por um grande acréscimo no número de pedidos de ajuda”, reconhece Isabel Jonet.

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O ano da pandemia fica marcado pelo crescimento significativo dos pedidos de ajuda. Em entrevista à Renascença a responsável do Banco Alimentar revelou que a organização passou a ajudar diariamente cerca de 450 mil pessoas.

Nas contas de Isabel Jonet, são mais 60 mil do que há um ano. Por isso, espera que 2021 “traga esperança, verdadeira prosperidade e emprego, já que 2020 é um ano para recordar pela intensidade do esforço solicitado”.


Que avaliação faz do ano que agora termina?

Foi um ano que nos pôs à prova de uma maneira incrível. Felizmente lançámos a rede de emergência alimentar que foi muito bem acolhida por todos os portugueses que contribuíram. Este é um ano que vamos recordar pela intensidade do esforço que nos foi solicitado.

Tem ideia da dimensão do aumento dos pedidos de ajuda em 2020?

Estávamos a apoiar 380 mil pessoas diariamente e de repente passámos a ter mais 60 mil pessoas a quem tivemos que dar alimentos. Portanto, tivemos um grande acréscimo. Neste momento estamos a apoiar à volta de 450 mil pessoas que ainda não recuperaram a sua vida normal. E isto, para além daquelas que já eram habitualmente apoiadas pelas instituições.

E muitos dos pedidos vêm daquelas pessoas a que já se chamam “desempregados da pandemia”.

Os novos pedidos vêm destas pessoas que estão desempregadas, ou sem possibilidade de trabalhar, ou daquelas que tiveram um corte substancial no seu rendimento.

Como será 2021, com a vacina contra a Covid-19, com possibilidade de mais abertura e também provavelmente com a possibilidade do Banco Alimentar regressar a algumas das suas campanhas?

Espero que 2021 seja um ano que traga esperança, que traga a verdadeira prosperidade, que possa gerar mais emprego e que possa ser o ano em que muitas famílias que foram postas à prova reencontrem uma situação mais organizada, onde possam viver, não tão angustiadas com a incerteza do que será o dia de amanhã. E esta incerteza é uma incerteza em termos de saúde, mas é também uma incerteza em termos económicos. Portanto, aquilo que eu desejo para o próximo ano é que haja estabilidade, com esperança e que reencontremos juntos a alegria de que necessitamos para sermos mais fortes.

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