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Arranca nova fase de testes preventivos a funcionários de lares

08 out, 2020 - 13:13 • Lusa

Serão testados preventivamente os funcionários dos lares com 50 ou mais utentes. Nos distritos de Lisboa e Porto, por serem meios urbanos de maior risco epidemiológico, serão testados os lares com capacidade igual ou superior a 30 utentes.

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Os funcionários dos lares de idosos vão ser testados preventivamente a partir desta semana, na segunda fase do programa de testagem preventiva à Covid-19, anunciou esta quinta-feira o Governo, de modo a identificar casos positivos e controlar a propagação.

Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) dá conta que a segunda fase do programa de testagem preventiva começa ainda nesta semana e que irá decorrer de forma gradual, em cada uma das cinco regiões do território continental, para "progressivamente" chegar a todos os distritos do país.

"Na nova fase deste Programa, serão testados preventivamente os funcionários dos lares com 50 ou mais utentes. Nos distritos de Lisboa e Porto, por serem meios urbanos de maior risco epidemiológico, serão testados os lares com capacidade igual ou superior a 30 utentes", diz o Ministério, que acrescenta que o critério "poderá vir a ser alterado caso existam situações de surto na comunidade".

De acordo com o MTSSS, será feita testagem regular em cada um dos lares de idosos de forma faseada por grupos de funcionários, de modo a "sinalizar as situações de maior risco", estando previsto que a testagem decorra durante os próximos cinco a seis meses.

"Este Programa vai ser concretizado no terreno em parceria com as instituições científicas e de ensino superior", acrescenta o ministério.

Lembra que a testagem preventiva nestas estruturas residenciais de idosos é uma das medidas do ministério de apoio aos lares, a par com a linha telefónica, lançada no dia 02 de outubro e que foi criada para garantir "um acompanhamento permanente destas instituições, monitorizando e dando respostas às suas necessidades".

Além destas duas medidas, o Governo criou 18 brigadas distritais de intervenção rápida, compostas por mais de 400 profissionais, entre pessoal ajudante de ação direta, auxiliares de serviços gerais, enfermeiros, psicólogos e médicos, que começaram a funcionar a 1 de outubro e que "atuam quando a instituição ou a estrutura municipal de Proteção Civil não conseguem assegurar a reposição de recursos humanos em situação de crise".

Desde esse dia, as brigadas já foram acionadas 12 vezes.

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