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Lares não deviam já estar vacinados contra a gripe? "Não é tudo no mesmo dia"

28 set, 2020 - 14:54 • João Carlos Malta

A diretora-geral da Saúde diz que as 335 mil vacinas contra a gripe são suficientes e considera a operação de vacinação nos lares como "complexa". É feita em cooperação entre os centros de saúde e as direções das instituições que acolhem os idosos.

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A diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, disse esta segunda-feira que a vacinação nos lares para a gripe sazonal não pode ser feita toda de um dia para o outro. Questionada se os utentes dos lares não deviam ser todos vacinados no imediato, afirmou que é um processo complexo que se vai arrastar por algum tempo.

"É normal que os lares não estejam todos vacinados", referiu. As pessoas abrangidas pela primeira fase de vacinação, disse, “não são vacinadas todas no mesmo dia”. O método é feito através de agendamentos, sobretudo nos lares e unidades de cuidados continuados, onde a logística é “mais complexa”.

As pessoas vão sendo vacinadas, não é tudo no mesmo dia", clarificou.

São os centros de saúde que se organizam com os lares e unidades de cuidados continuados para levar a cabo operação que visa vacinar os utentes. Há depois a deslocação de equipas para programar a vacinação dos residentes e dos respetivos profissionais. Graça Freitas referiu que este processo de vacinação é feito através de uma “organização de nível local”.

NÚMERO DE MORTES DIÁRIAS POR COVID-19

A vacinação dos profissionais de saúde é gratuita, tal como a dos utentes, diz Graça Freitas. As diretora-geral da Saúde garante que “335 mil doses são suficientes na primeira fase".

A vacina da gripe está disponível a partir desta segunda-feira, começando a ser administrada nas faixas da população consideradas prioritárias, como os residentes em lares de idosos e grávidas, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A campanha de vacinação do Serviço Nacional de Saúde, que começa habitualmente em 15 de outubro, inicia-se este ano mais cedo com uma primeira fase para qual há 350 mil vacinas disponíveis.

O objetivo é evitar que um grande número de casos de gripe possa sobrecarregar ainda mais o Serviço Nacional de Saúde, já a braços com a pandemia

Na segunda fase, que começará em 19 de outubro, estão incluídos outros grupos de risco: pessoas com 65 ou mais anos e pessoas com doenças crónicas.

Desafio

Em relação aos próximos meses, Graça Freitas disse que se vai colocar um grande desafio aos profissionais de saúde no "diagnóstico diferencial" para perceber se “uma infeção respiratória advém de uma gripe, do frio, ou do novo coronavírus”.

A mesma responsável diz que "vamos monitorizar muito bem a atividade gripal" e o impacto que a mesma terá "nos serviços de saúde". "É um longo trabalho o que nos espera", qualifica.

Em relação às consultas e agendamentos de idas aos serviços de saúde, Graça Freitas disse que as instituições têm agora uma nova condicionante. Se antes podiam pedir aos utentes que esperassem ao ar livre, com a chegada do Outono e do Inverno "vai obrigar a marcação". A chuva e o frio assim exigirá.

A DGS “tem tido reuniões frequentes” com instituições de saúde para evitar que as pessoas esperem ao ar livre pela marcação de consultas e para o atendimento. “Têm de ser criadas condições, agora com o frio”.

Foram registadas mais quatro mortes e 425 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, indica o boletim epidemiológico desta segunda-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal atinge o maior número de casos ativos desde o início da pandemia.

Desde a chegada da doença ao país, no início de março, estão confirmados 1.957 óbitos e 74.029 infeções pelo novo coronavírus.

Portugal tem agora 24.188 casos ativos da doença, são mais 184 do que no domingo. É o maior número de casos ativos desde o início da pandemia.

O vírus da Covid-19 terá entrado em Portugal a 20 de fevereiro, com origem na Lombardia, em Itália, avança o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

“Trata-se de um estudo que está em fase de conclusão. Este é o primeiro resultado. Os resultados finais serão apresentados dentro de duas a três semanas. Foi interessante verificar que pudemos constatar que o arranque da pandemia começou com a introdução de uma variante genética, vinda da região da Lombardia, em Itália, e que terá entrado em Portugal por volta do dia 20 de fevereiro, na região Norte/Centro, na zona industrial”, revelou esta segunda-feira João Paulo Gomes, coordenador da investigação.

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  • Sílvia M
    29 set, 2020 BRAGA 15:36
    Todos os anos existe a vacina contra a gripe. Estamos em pandemia desde Fevereiro, não houve tempo para tratarem das vacinas, que já se sabe que se devem aplicar em Outubro? Tanta complicação, porquê?

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