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Graça Freitas: "Pessoas nos estádios e nas discotecas não vai ocorrer nos próximos tempos"

09 set, 2020 - 15:08 • João Carlos Malta

A garantia é dada pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa desta quarta-feira. A responsável quer esperar pelos efeitos do regresso às aulas, para depois avançar para aberturas para outras áreas como os estádios e os espaços de diversão noturna.

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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse, esta quarta-feira, que os estádios de futebol e as discotecas e bares terão de esperar mais tempo até poderem ter, de novo, pessoas a frequentá-los.

Graça Freitas não apontou qualquer data previsível, durante a conferência de imprensa de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus (Covid-19), quando enquadrou estes dois temas com o movimento de regresso às aulas que acontecerá em massa entre 14 e 17 deste mês.

"Pessoas nos estádios e nas discotecas não vai ocorrer nos próximos tempos", afirma Graça Freitas. A diretora-geral da Saúde disse ser necessário esperar para ver como "corre a entrada nas escolas".

A ideia, aliás, já tinha sido rejeitada pela mesma Graça Freitas no início do mês, tendo na altura rejeitado qualquer tipo de discriminação.

Ao ser questionada sobre a possibilidade de haver público nos estádios defutebol e pessoas a frequentar espaços de diversão noturna, Graça Freitas disse querer enquadrar o tema numa lógica mais vasta das várias fases da pandemia, e do momento em concreto que o país está a viver.

"Já tivémos muitas fases nesta epidemia, e estamos agora numa fase diferente", começou por dizer a diretora-geral da Saúde.

Graça Freitas chamou a atenção para o vírus ainda não ter completado um ano desde que começou a circular em Portugal, e que atualmente no período pós-férias, estamos a "caminhar para a normalidade", mas isso acarreta um conjunto acrescido de riscos.

Freitas disse que a maior "mobilidade gera mais contatos, e mais contatos mais casos". "Faz parte do ciclo da nossa vida social. Por precaução o Governo já tinha acautelado voltarmos à contingência", referiu.

A reabertura das escolas entre 14 a 17 deste mês, que vai movimentar pelo menos 1,2 milhões de alunos e 120 mil professores gera, por isso, cautela nas autoridades de Saúde não só pelo que se passará dentro dos estabelecimentos de ensino, mas também por toda a mobilidade que gera fora deles. Isto num momento em que Portugal conheceu o maior aumento do número de casos desde 18 de abril.

"Trata-se de uma quantdiade enorme de pessoas, e de movimentação de pessoas", descreve Freitas.

Esssa é a razão para, neste momento, bloquear outras atividades que juntem grupos grandes de pessoas. "Não ensaiemos outras medidas que proporcionem mais contatos", avança.

Graça Freitas diz que a opção é ser cauteloso e só abrir, quando estiverem sedimentados os resultados do regresso às aulas.

Em relação ainda ao futebol e ao cancelamento do jogo da seleção nacional de futebol de sub-21 do jogo contra a Bielorrúsia, Graça Freitas disse que foram feitos mais 36 testes que somaram mais três casos positovos aos outros três já existentes. Na comitiva da equipa de Leste há assim seis casos positivos de Covid-19.

O jogo, garantiu, só se realizará quando estiverem criadas as medidas de segurança necessárias.

Comentários
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  • Petervlg
    10 set, 2020 Trofa 09:15
    Coloquem uma sigla de um partido politico, num clube de futebol, se for de esquerda, melhor, que já deixam entrar pessoas nos estádios
  • José J C Cruz Pinto
    10 set, 2020 ILHAVO 09:02
    E, quanto às discotecas e quejandos, aprendam com os ingleses (foram vítimas da idiotia de um ministro e do Boris, mas parece que aprenderam). Se não proibirem ajuntamentos de mais de seis pessoas (por exemplo) em todo e qualquer sítio, incluindo mesmo em casa (!), verão o resultado. Os bares e as discotecas que se reconvertam para empresas ou instituições úteis, ou passem a vender bebidas para fora até às 20 horas (para consumo distante) "sem música".
  • José J C Cruz Pinto
    09 set, 2020 Ílhavo 17:00
    Aah! Finalmente, parece que o juízo voltou a pairar sobre as (nossas) cabeças. Era mesmo o que nos faltava agora: as celebrações de golo, as entradas e saídas dos estádios, etc. e a balbúrdia lá dentro. Mas espero que também se lembrem de impedir os visionamentos colectivos pela televisão em cafés, restaurantes e outros recintos, os ajuntamentos de adeptos à entrada ou saída dos hotéis, dos locais de estágio e dos próprios estádios, as comemorações dos adeptos fora dos estádios, etc., etc., ... ou será que alguém se deixou convencer por aquele "outro" que o "coice na bola" - perdão, "futebol" - é um .... serviço público essencial ... à vida e à economia?
  • Maria Sílvia Rodrigues de Moura
    09 set, 2020 BRAGA 15:58
    Concordo com o que foi dito. Mas será que a Senhora Directora-Geral da Saúde, se esqueceu que autorizou a Festa do Avante? "Deve comer muito queijo", como se diz na minha terra.

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