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Associação de Médicos questiona atraso do Governo nas decisões de contenção

16 mar, 2020 - 09:00 • Redação

Governo declarou o estado de alerta, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão,

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Já estão em vigor as medidas para conter a propagação do novo coronavírus. Para o presidente Associação dos Médicos de Saúde Pública, estas medidas para conter a propagação do novo coronavírus já deviam ter sido tomadas há mais tempo.

Ricardo Mexia, na Renascença, questiona o atraso do Governo nas decisões já tomadas. “Julgo que havia vantagem em implementar as medidas mais cedo, do que mais tarde. Tenho alguma dificuldade em perceber este diferir no tempo.”

O Governo declarou na sexta-feira o estado de alerta no país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão, e suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas a partir desta segunda-feira, impondo restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.

Num país em Estado de Alerta, o ensino faz-se à distância e cerca de dois milhões de alunos ficam em casa. Só os filhos de profissionais de saúde e das forças de segurança é que poderão ter que continuar a ir à escola, para que os pais possam ir trabalhar.

“É certo que foram definidas medidas no final da semana passada, portanto demorará alguns dias em ver o impacto delas. Mas há algumas circunstâncias que nos levam a crer, nomeadamente do que se passou noutros países, em que era importante sermos mais assertivas”, defende Ricardo Mexia.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou o Conselho de Estado para quarta-feira para discutir a eventual decisão de decretar o estado de emergência.

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