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Régua em alerta. Rio Douro já galgou margens e comerciantes retiram bens

20 dez, 2019 - 13:57 • Lusa

Comerciantes da principal artéria da cidade, a João Franco, foram avisados da previsão de subida das águas. Autarca da cidade fala num "alerta vermelho". No Pinhão, o rio já inundou a zona ribeirinha.

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O caudal do rio Douro galgou a avenida do Douro, em Peso da Régua, e os comerciantes da principal artéria da cidade, a João Franco, foram avisados para retirar os seus bens, disse o presidente da câmara.

"A previsão é que a água do rio vá subir, ainda não conseguimos ter uma perceção até onde, mas na zona da João Franco já toda a gente foi contactada para retirar os pertences, pelo menos do rés-do-chão", afirmou José Manuel Gonçalves.

A autarquia cortou ao trânsito as avenidas do Douro, onde o caudal do rio já entrou na parte mais baixa, a da Galiza e ainda a João Franco, que é a principal artéria da cidade.

O autarca disse que se está em "alerta vermelho", que as previsões para as próximas horas são de um agravamento das condições meteorológicas, e ainda que a comissão de proteção civil vai reunir e pode ativar o plano de emergência.

"Vamos tentar minimizar o mais possível aquilo que possam vir a ser os estragos", frisou.

Douro já inundou zona ribeirinha do Pinhão

Mais acima, na vila do Pinhão, no concelho de Alijó, o rio também inundou a zona ribeirinha, atingindo bares e restaurantes, bem como uma loja de vinhos e stands de venda de viagens de barco, uma zona de lazer e parque infantil.

O vice-presidente da Câmara de Alijó, Vítor Ferreira, disse que se está a "monitorizar constantemente a subida do rio".

A passagem da depressão Elsa, em deslocação de norte para sul, provocou em Portugal dois mortos, um desaparecido e deixou perto de 80 pessoas desalojadas, registando-se entre quarta-feira e as 12h desta sexta-feira cerca de 7.000 ocorrências, na sua maioria inundações e quedas de árvore.

Num balanço feito ao início da tarde, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) referiu que os distritos mais afetados são Porto, Viseu, Aveiro, Coimbra, Braga e Lisboa.

Segundo a Proteção Civil, até às 20h deverá verificar-se um agravamento do estado do tempo, sendo depois expectável que a situação comece a estabilizar.

O mau tempo provocou também danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tem hoje sob aviso laranja (o segundo mais grave) 12 distritos de Portugal continental e a costa norte da Madeira devido sobretudo à agitação marítima. Leiria, Santarém e Portalegre estão sob aviso laranja também devido às previsões de precipitação forte durante a tarde.

O IPMA alertou para os efeitos de uma nova depressão, denominada Fabien, que atingirá Portugal no sábado, em especial o Norte e o Centro, estando previstos intensos períodos de chuva e vento forte de sudoeste, com rajadas que podem atingir 90 km/hora no litoral norte e centro e 120 km/hora nas terras altas.

Segundo o IPMA, os efeitos da depressão Fabien não deverão ter em Portugal continental a mesma intensidade do que os da tempestade Elsa, prevendo-se uma melhoria gradual do estado do tempo a partir de domingo.

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