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Associação ambientalista critica decisão que permite mais estufas no Alentejo

03 nov, 2019 - 12:05 • Redação

Em causa está o modelo agrícola implementado, que implica a utilização de mais plásticos e químicos.

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A associação ambientalista Zero critica a falta de planeamento sobre a ocupação do perímetro de rega do Mira, nomeadamente no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Num comunicado enviado à Renascença, a associação denuncia que a resolução do Conselho de Ministros de 24 de outubro, aumenta a área de estufas “para um máximo de 40% da sua área total, quando a mesma no Plano de Ordenamento da área protegida não pode ultrapassar os 30%”.

“Na prática, o Governo assume agora que vai permitir a instalação de mais 1.200 hectares (ha) destas estruturas metálicas e plásticas para culturas protegidas, face aos 3.600 ha atualmente permitidos”, afirma a Zero.

É assim favorecida “uma agricultura que se baseia na utilização massiva de fertilizantes, pesticidas e que potencia longas cadeias de distribuição até chegar ao consumidor final, e muito pouco tem de compatível com os objetivos de um Parque Natural”, sublinha a associação.

A Zero critica ainda o desconhecimento, da parte de “organismos públicos com responsabilidades neste processo – designadamente, o Instituto da Conservação da Natureza” –, sobre “a área ocupada por estufas, túneis elevados, túneis e estufins, para produção agrícola protegida.

A associação reconhece alguns “aspetos positivos” na resolução (como a desafetação de áreas de maior interesse e sensibilidade ambiental), mas considera que as medidas adotadas “não resolvem o problema de fundo de compatibilização deste tipo de atividade agrícola com a manutenção da integridade da área protegida, a qual também é parte da Rede Natura 2000 (Sítio de importância Comunitária e Zona de Proteção Especial para as Aves)”.

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  • Madalena
    04 nov, 2019 Santiago do Cacém 15:03
    Parece que só este Turismo desenfreado que avassala o país com investimentos duvidosos nos vai ensinar que não existe interior em Portugal. Que afinal é tudo tão perto e que irá tudo a eito, com custos de sustentabilidade que podem tornar-se irreversíveis.

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