17 mar, 2017 - 10:21
O caso passou-se em Genebra e resultou de pedido das autoridades suíças. Um inspector da Judiciária viveu três meses infiltrado numa cadeia para conseguir a confissão de um homicida.
A idosa, de 73 anos, foi morta para lhe serem roubados 50 mil euros e jóias.
A história desta operação é contada pelo “Correio da Manhã”. Como não havia prova, o inspector foi para a prisão de Champ-Dollon passar-se por um recluso, ganhando a confiança do suspeito português preso preventivamente há dois anos.
As autoridades suíças apenas conseguiram ligar o português ao furto do dinheiro da conta da vítima e das jóias da família.
O criminoso, um emigrante português de 51 anos, acabou por confessar o crime de que era suspeito e até revelou o local onde tinha escondido o corpo.
A morte terá resultado de uma discussão com a vítima, que terminou com um empurrão fatal: a mulher bateu com a cabeça na cama e morreu, a 5 de Fevereiro de 2015.
No dia seguinte, o emigrante terá colocado o cadáver na mala do carro para depois o despejar numa ravina em Nantua. O advogado do português, Eric Beuamont, já disse que o autor confesso do crime pediu desculpa e mostra-se arrependido.