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Brasil

Bolsonaro alcança recorde de impopularidade com 51% de taxa de rejeição

09 jul, 2021 - 00:37 • Lusa

Sondagem do jornal Folha de São Paulo indica que Jair Bolsonaro continua a ser o Presidente com a segunda pior avaliação após dois anos e meio de um primeiro mandato, desde 1989. Pior, só Collor de Mello, em 1992.

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A rejeição ao Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, voltou a aumentar e atingiu 51%, o maior índice desde que assumiu o poder, em 2019, segundo uma sondagem dos Instituto Datafolha divulgada esta quinta-feira.

No levantamento anterior, feito em maio passado, Bolsonaro era rejeitado por 45% dos inquiridos, que avaliaram o seu Governo como "ruim ou péssimo", de acordo com o jornal Folha de São Paulo, responsável pela divulgação da sondagem.

Já a avaliação positiva (ótimo/bom) do chefe de Estado, que havia atingido seu pior nível em março, com 24%, manteve-se estável, no mesmo patamar (24%).

Os que o consideram a gestão de Jair Bolsonaro "regular" diminuíram dos 30% em maio, para 24% na sondagem agora divulgada.

A sondagem foi realizada, de forma presencial, entre quarta-feira e quinta-feira e ouviu 2.074 pessoas com mais de 16 anos em 146 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, em ambos os sentidos.

De acordo com a Folha de São Paulo, Bolsonaro, líder da extrema-direita brasileira, continua a ser o Presidente com a segunda pior avaliação após dois anos e meio de um primeiro mandato, desde 1989.

Bolsonaro só perde para Fernando Collor, que em meados de 1992 já enfrentava a sombra de um pedido de destituição, que o levou à renúncia do cargo no fim daquele ano. Na ocasião, Collor alcançou 68% de ruim/péssimo, 21% de regular e apenas 9% de ótimo/bom.

A rejeição de Bolsonaro continua a subir num momento em que o seu Governo é abalado por fortes suspeitas de corrupção na negociação de vacinas contra a Covid-19 e em que mais de 120 pedidos de destituição contra o mandatário já foram apresentados à Câmara dos Deputados.

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