Tempo
|

28,02%
77 Deputados
28%
78 Deputados
18,07%
50 Deputados
4,94%
8 Deputados
4,36%
5 Deputados
3,17%
4 Deputados
3,16%
4 Deputados
1,95%
1 Deputados
4,02%
3 Deputados
  • Freguesias apuradas: 3092 de 3092
  • Abstenção: 40,16%
  • Votos Nulos: 2,93%
  • Votos em Branco: 1,39%

Total esquerda: 91Mandatos
Pan: 1Mandatos
Total direita: 138Mandatos
A+ / A-

Covid-19

OMS. Variante Delta em 98 países e pandemia em "período muito perigoso"

02 jul, 2021 - 17:02 • Lusa

Diretor-geral da OMS frisa que a variante Delta se dissemina rapidamente em países com baixa cobertura de vacina.

A+ / A-

Veja também:


A variante Delta, predominante em Portugal, já está presente em 98 países, anunciou esta sexta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS), com o alerta de que se está perante um “período muito perigoso da pandemia” da Covid-19 a nível global.

“A Delta foi detetada pelo menos em 98 países e está a disseminar-se rapidamente em países com baixa e com alta cobertura de vacinas”, salientou o diretor-geral da OMS, em conferência de imprensa virtual a partir de Genebra.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, o mundo está atualmente a enfrentar um “período muito perigoso da pandemia”, com “cenas terríveis de hospitais sobrelotados” em países com baixa cobertura de vacinação. E com a variante Delta, detetada inicialmente na Índia, a “continuar a mutar”, o que requer uma avaliação constante com ajustes na resposta de saúde pública.

O responsável da OMS adiantou ainda que solicitou aos líderes mundiais que trabalhem em conjunto, no sentido de garantir que, em julho de 2022, 70% da população mundial esteja vacinada contra o novo coronavírus.

“Essa é melhor maneira de controlar a pandemia, de salvar vidas e de levar à recuperação económica global, evitando que as variantes conseguiam se disseminar”, defendeu Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O diretor-feral da OMS reitera o objetivo de, em setembro deste ano, ter 10% da população do mundo já vacinada. Algo que permite proteger os trabalhadores da saúde e os grupos mais vulneráveis.

Para incrementar a vacinação global, o líder da OMS adiantou que estão a ser criadas novas instalações de produção em várias partes do mundo. Porém, salientou que este objetivo pode ser acelerado com a partilha de conhecimento e de tecnologia por parte das empresas farmacêuticas.

Nesse sentido, Tedros Adhanom Ghebreyesus adiantou que desafiou a BioNTech a Pfizer e a Moderna a partilharem o seu conhecimento para se “poder acelerar o desenvolvimento de novas produções” de vacinas.

Na mesma conferência de imprensa, a epidemiologista Maria van Kerkhove, responsável técnica da resposta da OMS à Covid-19, considerou que a organização “não tem uma bola de cristal para fazer previsões” sobre quanto tempo ainda demorará a pandemia.

A especialista lembrou que, neste momento, existem quatro variantes de preocupação - Alpha, Beta, Gamma e Delta -, que também estão em circulação em Portugal.

“A trajetória das variantes em cada país depende dos planos que estão a ser implementados”, avançou.

Maria van Kerkhove salientou a necessidade de manter a vigilância, a testagem, o isolamento dos casos, a quarentena dos contactos e uma boa taxa de vacinação, assim como as medidas de proteção individual.

“Todos estes fatores são parte da equação sobre quando esta pandemia irá acabar”, disse.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+