Tempo
|

28,02%
77 Deputados
28%
78 Deputados
18,07%
50 Deputados
4,94%
8 Deputados
4,36%
5 Deputados
3,17%
4 Deputados
3,16%
4 Deputados
1,95%
1 Deputados
4,02%
3 Deputados
  • Freguesias apuradas: 3092 de 3092
  • Abstenção: 40,16%
  • Votos Nulos: 2,93%
  • Votos em Branco: 1,39%

Total esquerda: 91Mandatos
Pan: 1Mandatos
Total direita: 138Mandatos
A+ / A-

OMS

Novos casos de Covid-19 baixam na Europa pela primeira vez em dois meses

29 abr, 2021 - 11:45 • Lusa

Diretor europeu da Organização Mundial de Saúde diz que apesar das boas notícias, o vírus ainda pode provocar "efeitos devastadores".

A+ / A-

Veja também:


A Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que o número de novos casos de contágio pelo SARS-CoV-2 caiu pela primeira vez em dois meses, mas assinalou que a taxa de infeção continua elevada.

"Pela primeira vez em dois meses, os novos casos caíram de forma significativa na semana passada. No entanto, as taxas de contágio por toda a Europa continuam muito altas", afirmou o diretor europeu da OMS, Hans Kluge, em conferência de imprensa virtual.

Quase metade de todos os casos de infeção registados na região europeia desde o início da pandemia foram diagnosticados nos quatro primeiros meses de 2021 e embora o número de pessoas hospitalizadas e mortes com Covid-19 continue a baixar, o vírus ainda pode provocar "efeitos devastadores".

Na Europa, 5,5% da população já foi infetada pelo vírus e 7% está completamente vacinada, indicou, referindo que "quando a taxa de vacinação de grupos de risco é mais elevada, reduzem-se os internamentos e as mortes".

Em relação à mais recente variante do SARS-CoV-2, descoberta na Índia, a OMS considera que não é preocupante, apesar de ser responsável pelo surto que atualmente se verifica naquele país do sul da Ásia.

Kluge reiterou que a OMS está a investigar a mutação e frisou que estas podem ocorrer em qualquer lugar, uma "tempestade perfeita" que decorre do relaxamento de medidas de proteção e de baixas taxas de vacinação.

Acesso igual para todos aos dipositivos médicos

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) sublinhou a urgência de sistemas mais resilientes que garantam acesso igual para todos aos dispositivos médicos, dando como exemplo os problemas de falta de oxigénio nos hospitais na Índia.

“O acesso aos dispositivos médicos foi sempre central e a pandemia mostrou isso”, disse Tedros Ghebreyesus, apontando os problemas de acesso a equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde no início da pandemia e, agora, o acesso a oxigénio na Índia, que enfrenta uma explosão no número de casos de covid-19 que já levou vários países, incluindo Portugal, a oferecerem ajuda.

Na abertura da conferência internacional “Disponibilidade, Acessibilidade e Sustentabilidade dos Medicamentos e Dispositivos Médicos”, organizada pelo Infarmed, o responsável da OMS sublinhou também que o acesso equitativo às vacinas “é um dos desafios da pandemia”, acrescentando que nas mais de um bilião de doses administradas no mundo, 80% foram em países desenvolvidos e apenas 0,3% em países mais pobres.

Apontou ainda as três áreas em que a OMS considera que é preciso agir na área dos medicamentos e dispositivos médicos, defendendo uma maior colaboração entre os países – saudou a estratégia farmacêutica para a Europa -, uma nomenclatura transparente e acessível a todos os europeus em todos os estados-membros e mais transparência nos preços.

“A transparência nos preços é a chave para promover competição e expandir o acesso”, disse.

Na abertura da conferência, a ministra da Saúde, Marta Temido, frisou a importância da cooperação e solidariedade entre países para enfrentar a pandemia.

“Esta pandemia deixou bem claro que, embora estejamos no caminho certo, ainda há muito trabalho a ser feito para mitigar as desigualdades sociais evidentes no acesso à saúde”, afirmou a governante.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+