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Covid-19: OMS alerta para "crescimento exponencial" da pandemia

12 abr, 2021 - 17:23

A semana passada foi a quarta que registou o maior número de infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 numa semana, indica a Organização Mundial da Saúde.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para o aumento do número de casos de covid-19 em sete semanas consecutivas e do número de mortes em quatro semanas, sublinhando que a pandemia "está a crescer exponencialmente".

O alerta foi deixado pelo diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e pela líder técnica de resposta à covid-19, Maria Van Kerkhove, na videoconferência de imprensa regular sobre a evolução da pandemia, transmitida da sede da OMS, em Genebra, na Suíça.

Tedros Adhanom Ghebreyesus salientou que a semana passada foi a quarta que registou o maior número de infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 numa semana, em consequência do "grande aumento do número de casos" detetados em diversos países da Ásia e do Médio Oriente.

A líder técnica de resposta à covid-19 na OMS, Maria Van Kerkhove, advertiu que "a trajetória da pandemia está a crescer exponencialmente", realçando que na semana passada houve um aumento de 90 por cento da transmissão de infeções.

Segundo a epidemiologista norte-americana, as medidas de contenção da pandemia "não são aplicadas consistentemente" pelos países.

Evolução da Covid-19 em Portugal

O diretor-geral da OMS avisou que a pandemia da covid-19 "está longe de terminar", mas pode ser controlada "numa questão de meses" com uma "vacinação equitativa" e com um "esforço concertado" de medidas de contenção, que incluem distanciamento físico, uso de máscaras, ventilação de espaços, testagem, rastreio, isolamento e higienização das mãos.

"Depende das decisões e ações dos governos e das pessoas, todos os dias. A escolha é nossa", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, defendendo "uma abordagem coerente, articulada e abrangente" das medidas de saúde pública.

De acordo com o dirigente da OMS, "a confusão, a complacência, a falta de coerência nas medidas de saúde pública e da sua aplicação" estão "a aumentar a transmissão" de infeções e a "ceifar vidas".

"As vacinas são uma ferramenta vital e poderosa, mas não são a única ferramenta" contra a covid-19, apontou, realçando que "pessoas saudáveis já morreram" com a doença e "as que sobreviveram" persistem, nalguns casos, com sintomas como fadiga, tonturas, insónia, dores musculares, ansiedade ou depressão.

A Direção-Geral da Saúde revela que há mais dois mortos e 271 novos casos de Covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas.

Ainda segundo o documento, o valor do R registou um ligeiro aumento. É agora de 1,04 a nível nacional e 1,03 no continente. A incidência também subiu para 70 casos de infeção por 100 mil habitantes, a nível nacional.

Quanto a internamentos, os números indicam também uma subida. Há agora 479 pessoas com Covid-19 internadas nos hospitais, maus 13 do que ontem, das quais 119 em cuidados intensivos (mais seis do que ontem).

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) chamou, esta segunda-feira, à atenção para os “tempos difíceis” que temos pela frente e alerta que as vacinas contra a Covid-19 não podem vir a “agravar a discrepância entre pessoas e países com maior ou menor poder económico”.

A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 2.937.355 mortos no mundo, resultantes de mais de 135,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.


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