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Presidente de Timor-Leste classifica situação como "grande calamidade"

04 abr, 2021 - 16:39 • Lusa

Francisco Guterres Lú-Olo lembra que "pode haver mais vítimas", precisando, por isso, o Governo "de fazer um levantamento de dados para clarificar a informação e decidir como ajudar a população".

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O presidente de Timor-Leste classificou este domingo como "grande calamidade" as cheias que atingiram grande parte da cidade de Díli e pediu ao Governo para fazer um levantamento preciso sobre os danos causados e o número de mortos.

"Posso comparar esta situação a uma grande calamidade. Outra calamidade que enfrentamos atualmente é o coronavírus e agora surge mais uma. Deixa uma grande tristeza ao nosso povo, especialmente entre aqueles que perderam a vida", escreveu Francisco Guterres Lú-Olo, numa mensagem dirigida à população de Timor-Leste.

O presidente apresentou os pêsames às famílias das pessoas que morreram nas inundações e manifesta a sua total solidariedade à população de Díli e a todo o povo de Timor-Leste.

As cheias que atingiram este domingo grande parte da cidade de Díli provocaram pelo menos 11 mortos, segundo um balanço atualizado, mas ainda provisório da Proteção Civil.

Na mensagem, o presidente de Timor-Leste apela ao Governo para que consiga "fazer um levantamento de modo a identificar com precisão os danos e as mortes causadas na população por este desastre". .

Francisco Guterres Lú-Olo sublinha que "pode haver mais vítimas", precisando, por isso, o Governo "de fazer um levantamento de dados para clarificar a informação e decidir como ajudar a população".

"Este desastre em Díli acontece pela segunda vez. No ano passado houve cheias na cidade de Dili e novamente este ano. Este desastre exige que todos façam uma reflexão séria sobre como podemos melhorar a nossa capital, para que não voltem acontecer desastres ou outros sofrimentos deste tipo ao nosso povo", disse ainda o presidente timorense. .

Responsáveis do Governo e das várias estruturas de emergência estiveram reunidos de urgência no Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) para analisar os danos causados pelas cheias, que arrastaram casas, destruíram estradas e várias outras estruturas.

Entre as prioridades definidas nessa reunião alargada, liderada pelo CIGC, está o apoio à evacuação das zonas mais afetadas e ao realojamento de centenas de famílias afetadas pelas inundações, em vários pontos da cidade.

Nos últimos dias, os serviços meteorológicos tinham alertado para o risco de chuva forte em várias zonas do país, com destaque para a costa Norte, devido aos efeitos de um sistema de baixa pressão, localizado sobre a parte ocidental da ilha de Timor.

As chuvas intensas já tinham causado problemas em vários municípios do país nos últimos dias, com relatos de casas destruídas e outras infraestruturas afetadas, incluindo estradas e pontes.

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