Tempo
|

28,02%
77 Deputados
28%
78 Deputados
18,07%
50 Deputados
4,94%
8 Deputados
4,36%
5 Deputados
3,17%
4 Deputados
3,16%
4 Deputados
1,95%
1 Deputados
4,02%
3 Deputados
  • Freguesias apuradas: 3092 de 3092
  • Abstenção: 40,16%
  • Votos Nulos: 2,93%
  • Votos em Branco: 1,39%

Total esquerda: 91Mandatos
Pan: 1Mandatos
Total direita: 138Mandatos
A+ / A-

Terra Santa

Administração Biden considera que a Cisjordânia está "ocupada" por Israel

31 mar, 2021 - 22:28 • Lusa

Os EUA retomam assim a política anterior à da última administração, de Donald Trump.

A+ / A-

O governo do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considera que a Cisjordânia é um território "ocupado" por Israel, disse esta quarta-feira o Departamento de Estado numa atualização depois da publicação de um relatório que parecia evitar essa formulação.

"É um facto histórico que Israel ocupou a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e os montes Golã depois da guerra de 1967", disse esta quarta-feira o porta-voz da diplomacia americana Ned Price, citado pela agência France-Presse.

O porta-voz assegurou que o relatório anual sobre os direitos humanos publicado na terça-feira por Washington "utiliza o termo 'ocupação' no contexto atual da Cisjordânia".

"É a posição antiga de governos precedentes", tanto democratas como republicados, "há várias décadas", insistiu o representante do Departamento de Estado da administração de Joe Biden.

No relatório, o departamento intitula de "Israel, Cisjordânia e Gaza" a secção relativa aos territórios, e antes do mandado do ex-Presidente Donald Trump a secção chamava-se "Israel e os Territórios Ocupados".

Desta forma, a administração Biden pareceu também abster-se de falar explicitamente da Cisjordânia como um território "ocupado", na linha da diplomacia mais favorável a Israel praticada pelo anterior governo republicano.

Não tendo regressado à designação de "territórios ocupados", o Departamento de Estado dos Estados Unidos inseriu, no entanto, um parágrafo a explicar que as palavras usadas "não refletem uma posição sobre nenhuma das questões relacionadas ao 'status' final a ser negociado pelas partes no conflito, em particular as fronteiras específicas da soberania israelita em Jerusalém, ou as fronteiras entre Israel e um futuro estado palestiniano”.

"Essa secção do relatório cobre Israel (...), bem como os montes Golã e os territórios de Jerusalém-Este que Israel ocupou durante a guerra de junho de 1967", de acordo com os autores do documento.

É também referido que "os Estados Unidos reconheceram Jerusalém como capital de Israel em 2017 e a soberania de Israel sobre os montes Golã em 2019", sem voltar atrás nessas decisões tomadas durante a administração do republicano Donald Trump.

Ned Price declarou ainda que essa formulação não reflete uma mudança de posição da parte da administração Biden que, contrariamente a Donald Trump, defende a solução de dois estados para Israel e Palestina.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+