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Redes Sociais

Venezuela acusa o Facebook de silenciar e sancionar Nicolás Maduro

28 mar, 2021 - 22:09 • Lusa

No sábado, o Facebook bloqueou a conta do presidente da Venezuela depois de “repetidas violações” da política da empresa americana, relativamente à desinformação ligada à covid-19.

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A Venezuela acusou este domingo o Facebook de silenciar e censurar o Presidente Nicolás Maduro, após aquela rede social ter bloqueado, por 30 dias, a página do Chefe de Estado pela alegada violação das normas da empresa relativamente à covid-19.

“O Ministério de Comunicação e Informação condena categoricamente uma nova arbitrariedade da empresa responsável pela rede social Facebook, que incorre em violação (…) da Constituição da Venezuela, ao bloquear por 30 dias, injustificadamente, a conta oficial do Presidente constitucional Nicolás Maduro, violando o direito de 1,2 milhões de usuários dessa conta a uma informação verdadeira e oportuna”, explica um comunicado.

O documento, divulgado em Caracas, refere que “não é a primeira vez que o Facebook e seus associados WhatsApp e Instagram se atribuem o direito de silenciar e sancionar, a seu critério, o conteúdo que o Chefe de Estado publica diariamente, no uso ético da liberdade de expressão, pensamento e opinião, relacionadas com políticas de Estado e de alto interesse público para a Venezuela e o mundo”.

“Chamamos a atenção que, numa espécie de tirania do algoritmo, se persiga principalmente os conteúdos orientados ao combate da pandemia (da covid-19) e que são de interesse científico e, portanto, urgentes para a saúde da humanidade”, lê-se ainda na nota.

Segundo Caracas, “são inúmeras as medidas unilaterais que o Facebook tem tomado contra a liberdade de expressão do dignitário venezuelano”.

Entre elas, refere que a rede social marcou como falso e removeu arbitrariamente, em outubro de 2020, um relatório apresentado por Nicolás Maduro e aprovado pelas autoridades locais sobre a molécula DR10, “um medicamento nacional, cujas propriedades curativas contra a covid-19 foram avaliadas pela comunidade científica do país e apresentadas de forma desinteressada, para certificação”, perante a Organização Pan-americana da Saúde.

Também que a 21 de março foi eliminada uma transmissão ao vivo, durante o balanço de luta contra a covid-19 “essa vez por apresentar publicamente o retroviral, de engenharia e produção nacional, Carvativir, e o seu plano de distribuição massiva e gratuita” no país.

“Isso constitui não apenas atos de censura, típicos de uma nova ditadura mediática, também evidencia uma extensão do bloqueio e boicote que o império norte-americano aplica ilegalmente contra o nosso povo para consumar a chamada ‘mudança de regime’ pela força”, acusa o governo da Venezuela.

Caracas acusa o Facebook de divulgar, sem consentimento, informação que segundo a normativa da empresa era confidencial e privada, permitindo que uma agência de notícias desse um matiz de discriminação política.

“A Venezuela possui instituições e leis que não podem ser violadas por estas novas formas de perseguição política, sujeição cultural e opressão mediática”, conclui.

A 27 de março, Facebook “bloqueou” a conta do presidente da Venezuela depois de “repetidas violações” da política da empresa americana, relativamente à desinformação ligada à covid-19, segundo a Agência France-Presse (AFP).

A 21 de março o Presidente Nicolás Maduro anunciou a distribuição e comercialização local do novo fármaco Carvativir, um antiviral desenvolvido pelo Instituto Venezuelano de Investigações Científicas (IVIC) para combater o coronavírus.

Após o anúncio, um grupo de investigadores do IVIC, emitiu um comunicando insistindo que as investigações deveriam ser avaliadas pela comunidade científica e “realizadas provas clínicas rigorosas para demonstrar a sua efetividade contra a covid-19”.

A Venezuela contabilizou 1.555 mortes e 155.663 casos da covid-19, desde o início da deteção da doença no país, em março de 2020.

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