Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Pandemia

Ministro da Saúde brasileiro a prazo? Pode ser o terceiro a deixar a pasta

15 mar, 2021 - 08:00 • Sofia Freitas Moreira

Rumores da saída do ministro surgiram após discussões no governo sobre a sua substituição. A troca teria sido tema de uma reunião de Bolsonaro com ministros da ala militar na noite de sábado. A confirmar-se, Pazuello será o terceiro ministro a abandonar a pasta desde o início da pandemia de Covid-19.

A+ / A-

Veja também:


O ministro da Saúde brasileiro, Eduardo Pazuello, terá, alegadamente, colocado o cargo à disposição. De acordo com a imprensa brasileira, no domingo, o ministro alega problemas de saúde, depois de ter estado infetado com Covid-19.

No entanto, segundo o site UOL, algumas horas mais tarde após as primeiras notícias, Pazuello emitiu uma declaração onde desmentiu os rumores, avançando que não está doente e que não entregou a pasta, mas que colocará o cargo à disposição “assim que o Presidente solicitar”.

Jornais como a Folha de São Paulo ou O Globo continuaram, no entanto, a manter a abordagem de que o ministro iria ser afastado do governo brasileiro.

Segundo O Globo, os rumores da saída do ministro surgiram após discussões no governo sobre a sua substituição. A troca teria sido tema de uma reunião de Bolsonaro com ministros da ala militar na noite de sábado.

Após as saídas de Nelson Teich e de Luiz Henrique Mandetta, Eduardo Pazuello poderá tornar-se no terceiro ministro da Saúde brasileiro a abandonar o cargo precocemente, desde o início da pandemia de Covid-19. Anteriormente, os outros dois ministros saíram em confronto aberto com o Presidente do país, Jair Bolsonaro.

Segundo a Folha de São Paulo, Bolsonaro estará inclinado a nomear Ludhmila Abrahão Hajjar, professora associada da Faculdade de Medicina da USP, ou Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O Brasil continua a ser um dos países mais afetados pela pandemia da Covid-19. A transmissão do vírus está descontrolada e os peritos receiam o aparecimento de novas variantes. Os atrasos na aquisição e distribuição das vacinas também têm pressionado o governo e o país.

Na última semana, durante três dias seguidos, o país somou mais de duas mil mortes diárias por Covid-19, número que apenas desceu no último sábado, com 1.940 óbitos num dia. O dia mais crítico foi quarta-feira, com 2.349 mortes provocadas pela doença.

De acordo com os dados mais recentes da Universidade John Hopkins, o Brasil regista, desde o início da pandemia, cerca de 11,5 milhões de casos confirmados da doença, cerca de 278 mil mortes. Recuperaram da doença, até agora, cerca de dez milhões de brasileiros.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+