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AstraZeneca “está a trabalhar para aumentar a produtividade” e não falhar prazos

24 fev, 2021 - 09:58 • Redação com Lusa

Explicação seguem-se à noticia de que só conseguiria entregar metade das cerca de 180 milhões de doses que deve fornecer à União Europeia no segundo trimestre do ano.

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A AstraZeneca "está a trabalhar para aumentar a produtividade na sua cadeia de abastecimento na UE" e usará "a sua capacidade global para garantir a entrega de 180 milhões de doses à UE no segundo semestre do ano", disse à Agência France Prece (AFP) um porta-voz do grupo sueco.

Esta informação surge após a notícia de que poderia voltar a falhar entregas à Europa.

A farmacêutica anunciou que pode fabricar na Europa apenas metade das doses que deve fornecer à UE no segundo semestre do ano, tendo que produzir o restante das doses prometidas noutros lugares. "Cerca de metade do volume esperado deve vir da cadeia de abastecimento da UE" e o resto virá da rede internacional da empresa, afirmou o porta-voz.

Na UE, existem de momento três vacinas aprovadas contra a Covid-19: a da Pfizer-BioNtech, Moderna e AstraZeneca.

Segundo a agência Reuters, um funcionário da UE, diretamente envolvido nas negociações com a AstraZeneca, referiu que a empresa disse aos 27 que "entregaria menos de 90 milhões de doses no segundo trimestre", contrariando os termos do contrato revelados na semana passada, segundo a farmacêutica se compromete a entregar 180 milhões de doses.

O anúncio ocorre após uma polémica sobre as entregas da vacina AstraZeneca-Oxford à União Europeia no primeiro trimestre deste ano, o que gerou tensões entre a UE e o grupo farmacêutico.

Antes da aprovação da vacina pela UE, no final de janeiro, a empresa gerou polémica entre os líderes da UE ao anunciar que não seria capaz de cumprir a meta de entregar 400 milhões de doses à União Europeia por falta de meios de produção.



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  • Cidadao
    24 fev, 2021 Lisboa 11:56
    A AstraZeneca já viu que há falta de testosterona nos lideres da UE e abusa. Coisa que não se atrevia a fazer se a UE invocasse "emergência sanitária" para quebrar a patente e colocar todos os laboratórios da Europa a produzir essas vacinas, ou cativasse 100% da produção das fábricas da AstraZeneca em território da UE até os contratos estarem cumpridos. Limitam-se a protestos palavrosos que pouco ou nada significam, e a astrazeneca e não só, vai fazendo o que quer. Afinal, tanta conversa sobre a UE ser liderada por homens de cartão, e que o que era preciso era ter a mandar uma mulher de fibra para "por tudo nos eixos", mas pelos vistos, homens ou mulheres, a UE continua a ser liderada por frouxos

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