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Legislativas 2019

Livre inaugurou cartaz com primeira negra como cabeça de lista em legislativas

05 ago, 2019 - 20:11 • João Pedro Barros

É o único cartaz do partido para esta campanha. O fundador Rui Tavares considera que se trata de um “momento histórico”.

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“Livre é igualdade” é o ‘slogan’ do único cartaz do partido Livre para as legislativas de 6 de outubro, inaugurado esta segunda-feira, no Marquês de Pombal, em Lisboa.

Do lado esquerdo vê-se o rosto da cabeça de lista pela capital, Joacine Katar Moreira. E é a sua presença que o fundador Rui Tavares considera ser um “momento histórico”: isto porque se trata da “primeira mulher negra cabeça de lista numas eleições legislativas e candidata a primeira-ministra”, refere o partido, em comunicado.

“É a primeira candidata mulher, negra, ativista do feminismo e do antirracismo” e será também “a primeira deputada do Livre”, declarou Rui Tavares, num discurso transmitido via Facebook. “O Livre está a apresentar o futuro”, considerou o cabeça de lista do partido às eleições europeias de maio, parodiando um cartaz do CDS colocado ao lado que inclui o 'slogan' “A preparar o futuro”.

Justiça ambiental e social

“Igualdade também significa que há um espaço para mulheres iguais a mim, que são mulheres que não teriam altas hipóteses de estarem onde desejam e onde eu estarei em outubro de 2019, que é a Assembleia da República”, afirmou a candidata, licenciada em História Moderna e Contemporânea e mestre em Estudos do Desenvolvimento.

Rui Tavares realçou que os candidatos foram escolhidos em primarias abertas e que o Livre é o único partido nacional em que a lista “não é escolhida pela direção”. Em segundo lugar por Lisboa surge o engenheiro ambiental Carlos Teixeira e ambos os nomes foram elogiados.

“O Carlos, pelo seu percurso na defesa do ambiente, de cientista e ativista da ecologia, na luta contra as alterações climáticas e pela justiça ambiental. E a Joacine pela luta anti-racismo, pela igualdade e justiça social. Representam os dois elementos indissociáveis de um futuro sustentável, para o planeta e para a política: justiça ambiental e social, não pode haver uma sem a outra", sublinhou.

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