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Siza Vieira despede-se do Governo com sentimento de “privilégio”

30 mar, 2022 - 14:46 • João Carlos Malta

O ex-nª2 de António Costa recorda o período em que foi ministro como “muito intenso”, mas lembra que a não é um político.

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Foi uma das surpresas da composição do novo Governo, Siza Vieira saiu da pasta da Economia e do próprio Executivo. Esta quarta-feira, numa mensagem de despedida, o advogado diz que a vida dele “não é a política”, mas refere-se aos quatro anos e meio em que esteve em funções como "um privilégio".

“A minha vida não é a política. Passei por estes anos no Governo de Portugal. Foi decisivamente um privilégio grande servir o meu país e os portugueses. Desejo muitos sucessos a todos e muitas felicidades“, afirma num vídeo publicado na rede social LinkedIn.

Siza fala de “quatro anos e meio muito intensos”. Segundo o Público, o ex-nº2 do Governo não queria sair, devendo-se o seu afastamento a escolhas de António Costa.

António Costa Silva é o senhor que se segue na pasta da Economia.

O advogado, na mesma mensagem em vídeo, garante que a passagem pelo Governo foi “a honra mais elevada que podia aspirar na minha vida como cidadão deste país”.

O mesmo destacou a “performance muito significativa da economia com um crescimento das exportações, do emprego e uma muito maior exposição internacional.”

“Temos hoje as melhores condições para valorizarmos a nossa localização geográfica, a nossa abertura ao mundo, todo o potencial que o país tem”, acrescentou.

O ministro que passou os anos mais duros, até ao momento, da pandemia, refere-se a esse período como “muito difícil”, mas “extremamente motivador ajudar as nossas empresas e o nosso país a atravessar a pandemia, procurando preservar a competitividade e o potencial produtivo das empresas num momento de paragem e imobilização da atividade.”

Siza Vieira recordou ainda como momentos altos da passagem pelo Executivo, o rescaldo dos incêndios de 2017, a transição digital, e a transferência da investigação e inovação das universidades para as empresas.

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